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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Divirta-se com linhas

Essa é uma postagem da Retalhos Editora. Como somos compenetradamente lentas e cautelosas começaremos dando dicas legais para vocês começarem a aprimorar seu trabalho.
O verão está chegando e nossa disponibilidade para ficar dentro de casa, na frente da máquina diminui. Então, porque não começar a aprimorar e a pensar os projetos para o inverno seguinte?
Aqui vai um exercício que deve ser feito várias vezes. É simples e sempre, mas sempre, trará bons resultados!
Você está pronto para algum divertimento? Então, vamos fazer alguns exercícios, começando com uma associação livre.
Eu vou dizer uma palavra e você responde com a primeira coisa que vem em sua cabeça.
Pronto? Aqui vamos nós.

Eu: Desenho.
Você: ...?
O que veio à sua mente em primeiro lugar? Lápis? Livro? Linha? Pincel?
Ou poderia ser, galho, ferro de soldar, arame ou cotonete? Ou tinta, carvão, lápis de cera?

Tecidos entrelaçados como fios, páginas de papel, arames, etc

Quando a maioria de nós pensa sobre o desenho, lápis e papel são as primeiras coisas que pensamos. Mas, como artistas do quilt, podemos até pensar em desenho com pontos. Porém existem infinitas formas de criar diferentes tipos de linha e padrão de tecido, assim como diferentes formas de interpretar essas linhas. No entanto, a maioria de nós acaba por buscar auxílio junto aos trabalhos já feitos, pois eles já foram trabalhados e pensados no passado ou simplesmente porque caímos de amor por eles.
Conheço montes de pessoas que evita qualquer tipo de "desenho". Acreditam não ter capacidade e dom para fazê-los. Porém a linha é um dos elementos mais importantes de um projeto e é essencial quando se trabalha em fibras, ponto, quilt, pintura, padronagem e design de superfície.
No entanto, você não tem que fazer um desenho perfeito de algo para ter um trabalho artístico. Ao usar diferentes ferramentas e materiais para fazer as linhas e marcas, você pode encontrar inspiração para criar texturas, formas e desenhos para tudo.
Aqui está um ótimo exercício que encontrei para explorar o estilo, adaptado a partir do novo livro Hedley Gwen,onde o desenho é marca na tomada de decisão da arte têxtil . É uma atividade divertida, que com certeza irá soltá-la para começar a ver e criar linhas de uma maneira diferente.

O Exercício

Materiais:

• Uma variedade de ferramentas de desenho tais como: lápis fino, grosso, pincel, lápis de cor, moedas, enfim, use sua imaginação!

• Folhas de papel do mesmo tamanho

• tinta preta, seja nanquim, aquarela, tempera, acrílica, PVA...

• Tesoura


Execução:
1. Pense sobre os diferentes tipos de linhas que podem ser desenhadas, tais como:
• finas, estilo batata frita, pesadas, leves, suaves, duras
• Gordas, magras, contínuas, mescladas, retas, curvas, circulares
• Lisas, espetadas, pontilhadas, tracejadas, interrompidas

2. Escolha algumas das ações de desenho acima e as ferramentas ou instrumentos que ajudarão você a fornecer uma série de marcas no papel. Por exemplo, uma linha pontilhada fina pode ser feita com a ponta de um palito, cotonete fará pontos mais gordo, lápis com pontas de borracha fazem círculos perfeitos.

3. Mergulhe uma das ferramentas na tinta (um cotonete, por exemplo) e fazer marcas no papel. Você pode rodar a ferramenta sobre o papel para fazer uma um círculo, seja oval ou apenas um ponto; ou linhas contínuas de espessuras variadas; fazer pontos, etc. Em seguida tome outra ferramenta e faça diferentes tipos de linhas, deixe tocar as linhas anteriores. Sobreponha se quiser.

4. Continue desta maneira até que você tenha construído patches (pedaços pequenos) de vários tipos de linhas na totalidades da folha, na vertical e horizontal.

5. Quando tiver preenchido sua primeira página com as marcas, faça uma outra página, desta vez usando um papel mais fino ou mais grosso, ou seja, de espessura diferente do anterior, com um padrão ao estilo de texto (como do jornal, por exemplo). Quando você terminar corte as páginas em tiras, uma na horizontal e a outra vertical. Você pode cortar as tiras em linhas retas ou onduladas, ou alterar as larguras e a forma de corte.

6. Teça as tiras das duas páginas juntas, como um tear.


Inspiração de vidro quebrado

Dê uma olhada no resultado de seu trabalho, de seu novo design. Imagine as fibras ou pontos que você poderia usar para reproduzir os padrões que você vê? Por exemplo, você poderia fazer usando pontos: nós franceses, um ponto de cetim, apliques reversa, costura em quilt livre em um círculo, com impressão, ou com uma caneta que desaparece para quitar o tecido.

E se você ampliar (ou reduzir) uma parte desse projeto, com transferência de imagem pode tecer, pintar, quiltar esse projeto em tecido à mão, à máquina, como textura de base ou usando como negativo do espaço. E se você usou apenas um fio vermelho ou fio para criar o padrão? Ou óleo de varas, em vez de fibras? E se ... você ver onde eu estou indo com isso?

Vidro quebrado representado em pontos

Depois de fazer um exercício como este, você começará a ver as linhas em todos os lugares. Bom dia! Gravá-las para referência futura com sua câmera ou no seu caderno. Você vai se surpreender ao descobrir quão incomum e muitas linhas diferentes combinações padrão são todos ao seu redor.

Em Drawn para Stitch , Gwen encontra linhas em rochas, árvores, edifícios, muros de pedra, tipo um pára-brisas quebrado, entre outros. Fiquei fascinada pela forma como, apenas mudando uma coisa como a espessura do fio ou agulha de feltro, ao invés de costura à mão, ela consegue criar peças totalmente diferentes do mesmo padrão de linhas já vistos.
Há muita diversão e exercícios esclarecedores neste belo livro, e eu pretendo experimentar todos eles!

E você?





(Essa é uma tradução livre de uma newsletter da Revista Quilting Arts.)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Padronagem

Digamos assim, a padronagem nacional e o fornecimento de tecidos importados para o patchwork está a contento aqui em Porto Alegre e serei mais abrangente, no Brasil. Certo?
Bem, se você desenvolve, cresce e resolve imprimir personalidade, falta.
Isso porque já não somos mais tradicionais. Isso porque passamos a ser artistas têxteis. O tradicional sempre será tradicional e sem ele jamais seremos ninguém.
Gente, jamais pensei em voltar a tingir e a imprimir tecidos!!!!
Talvez não saibam, mas eu comecei com batik!
Eu moro em apartamento e isso é complicado morando em apartamento...
Não posso fazer nada, pois minha imaginação combinada com os efeitos tecnológicos, me fazem querer ir mais longe!
Desde que comecei com o batik houve uma evolução, possível sim, de ser feita em apartamento. Apertado, pequeno, mas possível.
Esse desenvolvimento é necessário para que possamos ver nos festivais mais originalidade, mais criatividade, mais criação.
Hoje, infelizmente o ápice da criatividade está diretamente ligada a releitura, que na maioria das vezes é uma reprodução em outra técnica. Há valor nisso, pois reler em outra técnica é reproduzir imagens com restrições. Nem tudo será como foi criado. Cada técnica, uma técnica.
Porém, isso ainda é pobre, pois releitura é fazer o que você viu, na sua forma e não igual.
Obter tecidos que nos dêem essa margem de criação é outra coisa.
Por isso é preciso trabalhar o projeto desde o início e saber o que se quer em cada pedaço e em cada situação. Isso se chama criação desde o início até o fim.
Tenho 4 projetos parados em várias técnicas. Poderia concorrer em alguns Festivais, mas estou parada para seguir na minha busca para a criação total.
Recebi um comentário neste blog do Terê Quilt, da Beth Cox. Fiquei emocionada. Ele diz isso:

Tere Quilt disse...


"Simone, quem ganhou premio foi o TERÊ QUILT, a partir de 2010 existe uma nova categoria, inspirada na sua obra, obrigada por participar. É uma honra quando recebemos obras de artistas que nao conhecemos ainda pessoalmente beijão Beth Cox "


Beth, eu respondo aqui:
Tenho 04 projetos parados. Sei que lindos e inéditos. Suas palavras foram fortalecedoras para eu seguir na minha busca. Começarei progressivamente para que você possa criar novas categorias. A honra sempre será minha de saber que você é uma pessoa de vanguarda. Muito obrigada por isso.

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