Física experimental
No campo da física, a física experimental é a categoria de disciplinas e sub-disciplinas preocupada com a observação de fenômenos físicos a fim de coletar dados sobre o Universo. Os métodos variam de disciplina para disciplina, de experiências simples e observações, tais como a experiência de Cavendish, até experiências mais complexas, como as do Grande Colisor de Hádrons.
A Física é uma ciência experimental, e com tal importância, deve estar sempre associada as práticas, pois não existe ciência sem que se esta não for praticada. Sendo assim, temos a física experimental como uma área relevante diante do estudo de física, assim como para a compreensão, comprovação e aprimoramento de conhecimentos previamente adquiridos.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Como o campo da ciência teve início na Grécia antiga, nada melhor que retratarmos as origens da física experimental, e para elaborar este assunto é necessário que viajemos um pouco no passado e relembremos alguns conceitos curiosos a respeito da evolução da física experimental.
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Os fenômenos observados na era pré-socrática eram interpretados como dádiva ou castigo dos deuses, esta consciência totalmente filosófica perdurou por muitos anos.
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No início do século V, Sócrates com sua forma de ensinar deu continuação aos pensamentos empírico, porem foi um educador totalmente voltado a instigar a curiosidade das pessoas. Logo em seguida vieram seus sucessores Platão e Aristóteles. Ainda na cidade de Atenas o aluno de Platão, Aristóteles, iniciou suas pesquisas sobre os efeitos naturais ocorridos naquela época, mas é claro que tudo ainda era com bases no senso comum.
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A partir do século XVII e XVIII deu-se início a era do método científico, citado pelo renomado cientista teórico da época, Galileu Galilei. O método de Galileu consistia em observação, análise, indução, verificação, generalização e confirmação, o que mais tarde veio a ser chamado de método indutivo.
Logo depois de Galileu certificar seu método, Francis Bacon assume a responsabilidade justificando que além da indução deve-se avaliar uma pesquisa por observação e comprova-la a partir de experimentos. Bacon não querendo se opor a religião deixa bem claro que não se deve ignorar as premissas da igreja pois não temos razões suficientes que comprove ou distingue o verdadeiro do falso. O que mais tarde foi chamado de coincidências constantes.
Acompanhando os passos de Galileu e Bacon no mesmo século nasce Descartes, que conclui que o método científico não é elaborado por indução e sim por dedução. O autor acredita que existe uma razão absoluta para realizar ciência, postula então quatro tópicos de muita importância na execução de trabalhos científicos, são eles: Evidencia, análise, síntese e enumeração.
Com o passar dos anos, muitas modificações foram realizadas no decorrer da evolução do método científico, uma das modificações modernas que mais incentivou e propôs que ao seguir este modelo de método, chegaria a uma investigação ou descoberta científica. É o método da justificação elaborado pelo pesquisador Bunge.[2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Furtado, Wagner Wilson, Instituto de Física/UFG
- ↑ Lakatos, Eva (1992). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. p. 41 a 44. ISBN 85-224-0641-3
- Taylor, John R. (1987). An Introduction to Error Analysis (em inglês) 2° ed. [S.l.]: University Science Books. ISBN 0-935702-75-X