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Eu sou a escola pública

Moderna 55 anos: uma história dedicada à educação 

Em 1968, três professores de cursinhos pré-vestibular resolveram transformar os materiais que criavam para suas aulas em livros didáticos. Assim surgia a Moderna! Agora, 55 anos depois, queremos relembrar essa trajetória que transformou a ideia de Carlos Marmo, Setsuo Yoshinaga e Ricardo Feltre em uma editora 100% dedicada a suprir as necessidades da escola pública! 

A partir de uma necessidade da época, quando cursinhos preparatórios não forneciam apostilas, era comum que os professores criassem seu próprio material para ministrar as aulas. Ao perceber que os materiais que produziam eram muito bem recebidos por seus alunos, esses três professores decidiram criar livros que colaborassem com as demandas do Ensino Médio. 

No início, a editora contava com um catálogo bastante enxuto, totalmente produzido a mão pelos próprios fundadores, que trabalhavam em um pequeno sobradinho residencial na região do bairro Paraíso, em São Paulo. Em meados de 1974, dois dos sócios se afastaram, restando apenas o fundador Ricardo Feltre e alguns poucos funcionários, que se dedicaram ao máximo em manter a empresa com pouco capital, mas com muita força de vontade. 

Ricardo Feltre – Acervo Moderna

Por atuar apenas com o Ensino Médio, Feltre optou por manter o acervo totalmente voltado a esse público e, como o afastamento de seus sócios, convidou grande autores para compor o catálogo da editora. Nomes como Hildebrando André, Melhem Adas, José Mariano Amabis e muitos outros vieram a integrar o time da Moderna.

UM SONHO QUE SE TRANSFORMOU EM REALIDADE 

A chegada de tantos nomes de peso deu uma nova injeção de ânimo à editora, que começou a prosperar e passou a oferecer outras soluções, como obras literárias e materiais didáticos para outras faixas etárias. O crescimento continuou até chegar ao seu endereço atual, localizado no Belenzinho, em São Paulo. Com um prédio maior, em 1996, a editora agora comportava toda a sua equipe com maior conforto e estava pronta para comportar toda a sua evolução. 

Conforme a empresa crescia, surgiam ofertas de compra por grandes grupos editoriais. Assim, em 2001, Ricardo Feltre vendo que a Moderna precisava crescer ainda mais e ganhar novas projeções, decide vender a marca Moderna para a empresa espanhola Santillana, pertencente ao Grupo Prisa, que compartilhava os mesmos valores de pioneirismo e qualidade editorial que a editora sempre acreditou. Santillana e Moderna compartilhavam, desde então, a origem fruto do esforço de uma família e de um grupo de educadores com o propósito de transformar a educação. 

Com o passar dos anos, a Santillana manteve e fortaleceu o nome da Moderna no mercado brasileiro, conquistando diversas lideranças em programas governamentais, lançando produtos pioneiros no mercado como as coleções Buriti, Araribá e Moderna Plus que acompanham gerações de crianças. Inovação após inovação, realização após realização, Santillana e Moderna permanecem firmes na missão de auxiliar educadores na formação de cidadãos conscientes.  

NOVOS RUMOS DE UMA EMPRESA MODERNA 

Em 2019, o mundo passou por um desafio que impactou a vida de professores e estudantes da escola pública de uma forma que ninguém jamais poderia imaginar. Mas superar desafios é a especialidade da Moderna e, por isso, em 2022 a editora tomou uma importante decisão. Com uma equipe 100% voltada à educação pública, ela passou a criar e oferecer soluções exclusivas para superar as defasagens e os desafios da recomposição das aprendizagens na escola pública! 

E foi com essa trajetória desafiadora, mas muito bonita, que a Moderna se tornou uma das maiores editoras do Brasil, levando suas obras e soluções para professores e estudantes de escolas públicas de todos os cantos do país! 

Que venham os próximos 55 anos de histórias.