Guilherme Gontijo Flores
Universidade Federal do Paraná, DLLCV, Faculty Member
Ensaio dividido em microcapítulos sobre as interrelações entre teoria e prática da tradução e performance. Com fotos de Rafael Dabul. Trecho do livro no link.
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Ensaio sobre a poesia violenta de Arquíloco de Paros, e seus efeitos sobre a sensibilidade contemporânea quando é traduzida.
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Tradução do ensaio fundamental do pensador das mídias Friedrich Kittler, feita em parceria com Daniel Martineschen
Research Interests:
Antologia feita a partir de todos os livros do poeta venezuelano Luís Alberto Crespo.
Research Interests:
Tradução de antologia da poeta alemã Uljana Wolf, feita em parceria com Ricardo Pozzo.
Research Interests:
Tradução poética integral, bilíngue e com notas dos Epigramas de Calímaco. Excerto no link.
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Resumo: A poesia de Caio Valério Catulo (c. 84-54? a.C.), por ter como centro a temática amorosa, a vida do adultério, a amizade e a própria poesia, é um ponto chave para tentarmos pensar as complexas relações afetivas que atravessam o... more
Resumo: A poesia de Caio Valério Catulo (c. 84-54? a.C.), por ter como centro a temática amorosa, a vida do adultério, a amizade e a própria poesia, é um ponto chave para tentarmos pensar as complexas relações afetivas que atravessam o universo romano no fim da República. Para além disso, busco neste artigo refletir como esse borrão afetivo é também uma forma de tornar a poética um lugar de constante enfrentamento político.
Palavras-chave: Poesia romana; Catulo; Política dos afetos.
Abstract: The poetry of Caius Valerius Catullus (c. 84-54 BC), because of its thematic emphasis on love, on a life of adultery, on friendship and on poetry itself, is a key point to think about the complex affective relations that cross the Roman universe at the end of the Republic. In addition, in this article I try to reflect on how this affective blur is also a way of making poetics become a place of constant political confrontation.
Palavras-chave: Poesia romana; Catulo; Política dos afetos.
Abstract: The poetry of Caius Valerius Catullus (c. 84-54 BC), because of its thematic emphasis on love, on a life of adultery, on friendship and on poetry itself, is a key point to think about the complex affective relations that cross the Roman universe at the end of the Republic. In addition, in this article I try to reflect on how this affective blur is also a way of making poetics become a place of constant political confrontation.
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Resumo: Apresento aqui um primeiro esforço de tradução poética em língua portuguesa de cantigas iorubanas para o orixá Exu. São versões que buscam recriar as tópicas, fórmulas e jogos sonoros das cantigas, ao mesmo tempo em que vivam nas... more
Resumo: Apresento aqui um primeiro esforço de tradução poética em língua portuguesa de cantigas iorubanas para o orixá Exu. São versões que buscam recriar as tópicas, fórmulas e jogos sonoros das cantigas, ao mesmo tempo em que vivam nas melodias com que são cantadas hoje no Brasil. Palavras-chave: Tradução poética; Performance musical; Exu.
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Traduções poéticas da poesia francesa de Rilke. Em parceria com Bruno D'Abruzzo.
Belo Horizonte, Editora Crisálida, 2009
Belo Horizonte, Editora Crisálida, 2009
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"The anatomy of melancholy", tradução integral em 4 vols.
Curitiba, Editora UFPR, 2011-2013
Curitiba, Editora UFPR, 2011-2013
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Tradução poética integral, introdução, posfácio e notas.
Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2014.
Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2014.
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O objetivo deste artigo e discutir como uma poetica da traducao tambem se aplica ao trabalho com obras teoricas do presente e do passado, tal como A anatomia da melancolia de Robert Burton. Por meio de alguns exemplos da minha pratica... more
O objetivo deste artigo e discutir como uma poetica da traducao tambem se aplica ao trabalho com obras teoricas do presente e do passado, tal como A anatomia da melancolia de Robert Burton. Por meio de alguns exemplos da minha pratica tradutoria contrastada com a versao francesa, tento demonstrar como a reinvencao poetica de um texto supostamente nao-poetico contribui para uma leitura critica mais profunda da obra como um todo.
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Este artigo apresenta vários modelos possíveis de traduções polimétricas de poesia latina em português. Na primeira parte, a Comédia Nova latina é apresentada nas traduções do Barão de Paranapiacaba, Leandro Cardoso e Rodrigo Tadeu... more
Este artigo apresenta vários modelos possíveis de traduções polimétricas de poesia latina em português. Na primeira parte, a Comédia Nova latina é apresentada nas traduções do Barão de Paranapiacaba, Leandro Cardoso e Rodrigo Tadeu Gonçalves, e, na segunda, as Odes de Horácio na tradução polimétrica de Guilherme Gontijo Flores são contrastadas com a história de sua tradução em língua portuguesa.
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Resumo: O presente ensaio buscar relatar a experiência de traduzir dois cantos xamânicos Marubo para performance vocal a partir do trabalho de Pedro Cesarino, tanto na etnografia como na tradução poética. Para tanto, o texto se desdobra... more
Resumo: O presente ensaio buscar relatar a experiência de traduzir dois cantos xamânicos Marubo para performance vocal a partir do trabalho de Pedro Cesarino, tanto na etnografia como na tradução poética. Para tanto, o texto se desdobra em um relato de percurso e em algumas ponderações teóricas sobre os problemas de traduzir uma poética xamânica ameríndia em português, com seus dilemas éticos e poéticos.
Abstract: This essay seeks to report the experience of translating two Marubo shamanic chants for vocal performance starting from the work of Pedro Cesarino, both in ethnography and poetic translation. To this end, the text unfolds into an account of the course and into some theoretical considerations about the problems of translating an Amerindian shamanic poetics into Portuguese, with its ethical and poetic dilemmas.
Abstract: This essay seeks to report the experience of translating two Marubo shamanic chants for vocal performance starting from the work of Pedro Cesarino, both in ethnography and poetic translation. To this end, the text unfolds into an account of the course and into some theoretical considerations about the problems of translating an Amerindian shamanic poetics into Portuguese, with its ethical and poetic dilemmas.
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Estudo sobre as relações do filme "Hélas por moi", de Jean-Luc Godard e o "Anfitrião" de Plauto.
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Resumo: Este artigo realiza um diálogo intenso com o livro Por que cantam os Kĩsêdjê, de Anthony Seeger, para propor uma poética da tradução e, mais precisamente, uma tradução como poética. Não se trata, é certo, de um estudo etnográfico,... more
Resumo: Este artigo realiza um diálogo intenso com o livro Por que cantam os Kĩsêdjê, de Anthony Seeger, para propor uma poética da tradução e, mais precisamente, uma tradução como poética. Não se trata, é certo, de um estudo etnográfico, mas de um tensionamento teórica a partir do que pode se depreender do relato de Seeger e das teorias do xamanismo ameríndio propostas por Eduardo Viveiro de Castro e Manuel da Cunha, em cruzamento com o conceito de "rasura da origem" na transcriação de Haroldo de Campos. Palavras-chave: Tradução ; Xamanismo ; Poética ameríndia; 1.
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Estudo sobre práticas de performance da poesia grega arcaica em grego e em português, sobretudo com o grupo Pecora Loca.
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Resumo: É de grande conhecimento-e tema de rara concordância-entre os classicistas que o poeta romano Quinto Horácio Flaco é um grande ironista. Sua poesia está repleta de duplos sentidos, autoderrisão e logros; mas alguém poderia... more
Resumo: É de grande conhecimento-e tema de rara concordância-entre os classicistas que o poeta romano Quinto Horácio Flaco é um grande ironista. Sua poesia está repleta de duplos sentidos, autoderrisão e logros; mas alguém poderia perguntar o que acontece (ou o que se performa) quando encaramos o gume da ironia em termos de política. Nesse caso, o livro de Epodos, publicado pouco tempo depois da Batalha do Ácio (31 a.C.), pode servir como um exemplo perfeito de como um livro poético seria capaz de apresentar um projeto político complexo por meio das ambages da ironia. Para realizar essa leitura, analisarei aqui os sete primeiros epodos, com ênfase no último deles. Palavras-chave: invectiva; Horácio; Epodos; poesia romana; tradução.
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Busco neste ensaio aproximar as teorias tradutórias destes grandes nomes da prática e do pensamento sobre tradução, para extrair uma política da poética haroldiana, e uma estética da ética meschonniciana.
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Tradução de alguns poemas de Rabelais que não constam na prosa de Gargântua e Pantagruel.
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Breve estudo e apresentação de uma nova tradução poética da Ars poetica horaciana.
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Partindo do pensamento de Furio Jesi, Walter Benjamin, Hannah Arendt e Judith Butler, além de outros autores, acerca das relações entre revolta, revolução e caráter destrutivo, e cruzando com as poéticas de Paulo Ferraz, Alejandra... more
Partindo do pensamento de Furio Jesi, Walter Benjamin, Hannah Arendt e Judith Butler, além de outros autores, acerca das relações entre revolta, revolução e caráter destrutivo, e cruzando com as poéticas de Paulo Ferraz, Alejandra Pizarnik, Paul Celan e Guimarães Rosa, este ensaio de Guilherme Gontijo Flores propõe alguns modos de entender a potência de revolta do poema. Esta potência não necessariamente se manifesta como expressão de uma crítica social ou política (ainda que esta expressão seja muitas vezes necessária e inadiável); trata-se de uma potência de revolta que está no gesto do poema.
“Qual é, então, a revolta do poema, se não sabemos ao certo contra o que, como e com o quê ele se revolta? Se não precisa ser a mobilização revoltosa expressa no poema, ou seja, se não é o poema revoltado em si, em que se reconhece sua revolta? Se não se insurge especificamente contra algo, em que consistiria seu gesto insurrecional? Por quê e para quê se levanta o seu levante?”
“Qual é, então, a revolta do poema, se não sabemos ao certo contra o que, como e com o quê ele se revolta? Se não precisa ser a mobilização revoltosa expressa no poema, ou seja, se não é o poema revoltado em si, em que se reconhece sua revolta? Se não se insurge especificamente contra algo, em que consistiria seu gesto insurrecional? Por quê e para quê se levanta o seu levante?”
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Resumo: Se pensarmos que cada experiência tradutória demanda uma teorização pela sua especificidade, a lida com a poesia amorosa do Egito Antigo pode servir de ponto para discussão sobre o que é o estabelecimento de um texto original a... more
Resumo: Se pensarmos que cada experiência tradutória demanda uma teorização pela sua especificidade, a lida com a poesia amorosa do Egito Antigo pode servir de ponto para discussão sobre o que é o estabelecimento de um texto original a ser traduzido. Neste artigo, tento ao mesmo tempo relatar um percurso pessoal e considerar algumas questões tradutórias mais gerais derivadas da transmissão e interpretação da literatura egípcia antiga. Em alguns casos é possível imaginar a tradução como algo que vem antes do original e que até mesmo o constrói. Palavras-chave: tradução poética; poesia amorosa egípcia; Teoria da Tradução.
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É com o simples intuito de demonstrar isso na prática, e não na teoria, que escrevo este artigo; e para tanto faço eu próprio, um tradutor apenas, dez diversas traduções de um mesmo epigrama (Tibulo, 3.20). Revista Scientia Tracutionis,... more
É com o simples intuito de demonstrar isso na prática, e não na teoria, que escrevo este artigo; e para tanto faço eu próprio, um tradutor apenas, dez diversas traduções de um mesmo epigrama (Tibulo, 3.20).
Revista Scientia Tracutionis, n. 10, 2011.
Revista Scientia Tracutionis, n. 10, 2011.
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Este artigo apresenta vários modelos possíveis de traduções polimétricas de poesia latina em português. Na primeira parte, a Comédia Nova latina é apresentada nas traduções do Barão de Paranapiacaba, Leandro Cardoso e Rodrigo Tadeu... more
Este artigo apresenta vários modelos possíveis de traduções polimétricas de poesia latina em português. Na primeira parte, a Comédia Nova latina é apresentada nas traduções do Barão de Paranapiacaba, Leandro Cardoso e Rodrigo Tadeu Gonçalves, e, na segunda, as Odes de Horácio na tradução polimétrica de Guilherme Gontijo Flores são contrastadas com a história de sua tradução em língua portuguesa.
Revista Letras, 2014
Revista Letras, 2014