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Ce numéro thématique est le fruit du programme Dynamiques urbaines et construction dans l’Occident médiéval, et de son colloque final « Pierre et dynamiques urbaines ». Le projet a eu pour objet l’étude de l’activité constructive en... more
Ce numéro thématique est le fruit du programme Dynamiques urbaines et construction dans l’Occident médiéval, et de son colloque final « Pierre et dynamiques urbaines ». Le projet a eu pour objet l’étude de l’activité constructive en relation avec les différentes phases de développement urbain dans les villes de l’Occident médiéval. Son propos était de mettre en rapport les techniques, les matériaux et les bâtisseurs avec les transformations de la morphologie urbaine des XIIIe et XVIe siècles.
Ce numéro thématique est le fruit du programme Dynamiques urbaines et construction dans l’Occident médiéval, et de son colloque final « Pierre et dynamiques urbaines ». Le projet a eu pour objet l’étude de l’activité constructive en... more
Ce numéro thématique est le fruit du programme Dynamiques urbaines et construction dans l’Occident médiéval, et de son colloque final « Pierre et dynamiques urbaines ». Le projet a eu pour objet l’étude de l’activité constructive en relation avec les différentes phases de développement urbain dans les villes de l’Occident médiéval. Son propos était de mettre en rapport les techniques, les matériaux et les bâtisseurs avec les transformations de la morphologie urbaine des XIIIe et XVIe siècles.
RELAÇÕES INTERCONCELHIAS NO REINADO DE D. DINIS por Arnaldo Rui Azevedo de Sousa Melo 1. Introdução Nesta comunicação procurámos abordar o tema das relações entre concelhos nos tempos dionisinos, temática pouco estudada e sobre a qual as... more
RELAÇÕES INTERCONCELHIAS NO REINADO DE D. DINIS por Arnaldo Rui Azevedo de Sousa Melo 1. Introdução Nesta comunicação procurámos abordar o tema das relações entre concelhos nos tempos dionisinos, temática pouco estudada e sobre a qual as fontes são muitas ...
L’etude porte sur le vocabulaire des comptabilites d’un ensemble de livres des comptes communaux du concelho (conseil) de la ville de Porto, etablis entre 1450 et 1497. Les termes utilises pour designer la reception des recettes et le... more
L’etude porte sur le vocabulaire des comptabilites d’un ensemble de livres des comptes communaux du concelho (conseil) de la ville de Porto, etablis entre 1450 et 1497. Les termes utilises pour designer la reception des recettes et le paiement des depenses, pour etablir le bilan et realiser la cloture de l’exercice sont tour a tour identifies et expliques. L’enquete demande bien sur a etre developpee mais une tendance s’impose assez nettement : c’est la valeur des choses qui est ici privilegiee, plutot que l’identite des intervenants.
O tema da historia da construcao, designadamente a populacao dos construtores, tem vindo a assumir-se como uma das areas mais inovadoras e interdisciplinares dos ultimos anos, muito embora com um deficit ainda significativo de estudos... more
O tema da historia da construcao, designadamente a populacao dos construtores, tem vindo a assumir-se como uma das areas mais inovadoras e interdisciplinares dos ultimos anos, muito embora com um deficit ainda significativo de estudos nacionais. Todavia, a documentacao medieval existente, apesar de na sua maioria indirecta e fragmentada, permite realizar uma abordagem preliminar aos homens que terao estado implicados na construcao das cidades medievais portuguesas. Este trabalho pretende constituir um contributo para o estudo da tematica a nivel nacional, atraves da analise de exemplos retirados das cidades de Braga e do Porto. Apesar de se tratar de uma abordagem preliminar foi possivel caracterizar aspectos significativos da populacao dos construtores, designadamente os cargos, as profissoes, os niveis de especializacao e a organizacao do trabalho e da empresa da construcao, mas tambem, as formas de remuneracao do trabalho entre os seculos XIV e XVI. Palavras-Chave: Historia da Co...
Le but de cette these est d'analyser, etudier et proposer des interpretations globales sur l'organisation du travail et de la production industrielle ou artisanale (concepts qui font aussi l'objet de discussion) dans la ville... more
Le but de cette these est d'analyser, etudier et proposer des interpretations globales sur l'organisation du travail et de la production industrielle ou artisanale (concepts qui font aussi l'objet de discussion) dans la ville de Porto au XIVe siecle plus exactement entre 1320 et 1415, environ. Sujet tres peu etudie au Portugal, au contraire des tendances de l'historiographie internationale. La these est composee de trois grandes parties. Les deux premieres parties constituent le premier volume. Dans la premiere on fait l'analyse des sources, des methodologies et la revision bibliographique, nationale et internationale. Dans la deuxieme partie, qui fait le cœur de ce travail, on a essaye de faire l'interpretation et la caracterisation plus globale du systeme, y compris notre these au sens stricte. La troisieme partie compose le deuxieme volume qu'on a appele Catalogue des Metiers. On fait une analyse minutieuse, descriptive et aussi interpretatif, par meti...
CITCEM; financiado por Fundos Nacionais atraves da FCT – Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia no âmbito do projeto PEST-OE/HIST/U14059/2011
Les comptabilites medievales portugaises sont peu nombreuses a avoir ete conservees : de la ville de Porto, ne subsistent plus que neuf registres annuels de la seconde moitie du XVe siecle. Ils ont ete depouilles de leur couverture de... more
Les comptabilites medievales portugaises sont peu nombreuses a avoir ete conservees : de la ville de Porto, ne subsistent plus que neuf registres annuels de la seconde moitie du XVe siecle. Ils ont ete depouilles de leur couverture de parchemin et leurs feuillets de papier ont ete reunis en deux volumes au XVIIIe ou au XIXe siecle. Cette disposition limite certes leur analyse codicologique mais n’entrave guere celle de la mise en page de l’information. Celle-ci revele une reelle mais souple standardisation, et la place importante occupee par le triple controle s’exercant sur cette gestion municipale.
Through the analysis of the exceptional accounting documents of 1517 related to the construction of the Monastery of Jerónimos (Lisbon), this paper discusses the main characteristics of a new model of construction site organization. In... more
Through the analysis of the exceptional accounting documents of 1517 related to the construction of the Monastery of Jerónimos (Lisbon), this paper discusses the main characteristics of a new model of construction site organization. In the later Middle Ages we can find, among others, two main models of constructing site organization. One, older and more widespread, consisted in a centralized and pyramidal management model. The other, apparently more recent, was based in the existence of several autonomous teams working simultaneously, each one responsible for building a specific part or section of the building. This paper describes and discusses this new organizational model as it was adopted and implemented by João de Castilho (1470–1552) for the construction of the Monastery of Jerónimos in 1517, probably for the first time in Portugal, but with some parallels in other places in Europe.
Fundos Nacionais atraves da FCT-Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia no âmbito do projeto PEst-OE/HIS/UI4059/2011
O CITCEM e fnanciado por Fundos Nacionais atraves da FCT-Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia no âmbito do projecto PEst-OE/HIS/UI4059/2011
O CITCEM e fnanciado por Fundos Nacionais atraves da FCT-Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia no âmbito do projeto PEst-OE/HIS/UI4059/2011
O objectivo principal do presente trabalho e proceder a uma abordagem acerca do papel das actividades economicas na organizacao da cidade medieval portuguesa, procurando desde logo identificar quais eram as actividades que mais se... more
O objectivo principal do presente trabalho e proceder a uma abordagem acerca do papel das actividades economicas na organizacao da cidade medieval portuguesa, procurando desde logo identificar quais eram as actividades que mais se desenvolviam nas cidades, o local que ocupavam no plano urbano e, posteriormente, a forma como influenciaram e /ou foram influenciadas pela evolucao da paisagem urbana. A concretizacao dos objectivos enunciados foi possivel atraves do cruzamento de diferentes fontes de informacao, entre as quais se destacam as fontes manuscritas, iconograficas e cartograficas, mas tambem o edificado historico que integra as cidades medievais portuguesas. Atraves da analise de alguns exemplos concretos, designadamente das cidades de Braga e do Porto, procuramos contribuir para a problematica da influencia das actividades economicas na organizacao dos espacos urbanos medievais. Palavras ‑Chave: Plano urbano, Actividades economicas, Cidade medieval, Braga, Porto.
O estudo dos materiais empregues nas construcoes urbanas medievais e em Portugal, um tema pouco abordado pelos investigadores. Esta situacao fica a dever‑ se em larga medida a escassez de fontes que permitem aceder diretamente a este tipo... more
O estudo dos materiais empregues nas construcoes urbanas medievais e em Portugal, um tema pouco abordado pelos investigadores. Esta situacao fica a dever‑ se em larga medida a escassez de fontes que permitem aceder diretamente a este tipo de dados, mas tambem, as proprias especificidades que o tema requer. As fontes documentais que podem ser utilizadas para estudar os materiais aplicados nas construcoes executadas no periodo medieval sao, na generalidade, indiretas e dispersas, muito embora em alguns tipos de documentos, tais como nos Livros de Prazos, Tombos de Propriedades Eclesiasticas, Livros de Vereacoes, Cartas de Quitacao e em documentacao diversa, se encontrem referencias que permitem aprofundar o conhecimento desta tematica. Parece‑nos, igualmente, que as fontes escritas que existem ainda nao foram adequadamente utilizadas para este proposito. Por sua vez, as fontes arqueologicas sao aquelas que, de forma direta, permitem recuperar as evidencias materiais e um estudo aprofu...
Este trabalho tem o apoio do Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020... more
Este trabalho tem o apoio do Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e COMPETE 2020 – POCI-01-0145-FEDER-007528.
The aim of this paper is to analyze the major Portuguese public festivities in late XIV and XV centuries, mainly in three Portuguese towns – Lisbon, Porto (Oporto) and Braga – in order to study their relationship with the urban space. We... more
The aim of this paper is to analyze the major Portuguese public festivities in late XIV and XV centuries, mainly in three Portuguese towns – Lisbon, Porto (Oporto) and Braga – in order to study their relationship with the urban space. We start by studying civic and religious festivities, namely royal baptisms, weddings and enthronements, as well as royal and lordly entries in towns, but also regular festivities such as the Corpus Christi. We proceed to study the urban areas where they occurred, their itinerary, the type of festivities (street theater, processions, bullfights, music and dance...) and the ornamentation of those urban areas. Finally we will analyze pleasure connected to these different types of festivities, as well as to various social groups. Our methodology is based upon different types of sources, namely written and iconographic documents, as well as remaining medieval historic buildings and urban plans.
This paper aims to characterize the several ways of interaction between arti- sans and the municipal authorities in medieval Portuguese towns of the 14 th and 15 th centu- ries. The analysis focuses on the forms adopted by the... more
This paper aims to characterize the several ways of interaction between arti- sans and the municipal authorities in medieval Portuguese towns of the 14 th and 15 th centu- ries. The analysis focuses on the forms adopted by the artisans' relations with the municipal power, their modes of representation and the several ways in which craftsmen became asso- ciated, while at the same time addressing specific issues of contestation and resistance. The
Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e COMPETE 2020 –... more
Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e COMPETE 2020 – POCI-01-0145-FEDER-007528
O CITCEM e fnanciado por Fundos Nacionais atraves da FCT - Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia no âmbito do projecto PEst-OE/HIS/UI4059/2011
Apoio financeiro do Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e... more
Apoio financeiro do Projeto Lab2PT- Laboratorio de Paisagens, Patrimonio e Territorio - AUR/04509 e da FCT atraves de fundos nacionais e quando aplicavel do cofinanciamento do FEDER, no âmbito dos novos acordos de parceria PT2020 e COMPETE 2020 – POCI-01-0145-FEDER-007528

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Research Interests:
El estudio sobre el “trabajo en la Edad Media” es un objeto histórico de difícil análisis, ya que en la Europa medieval no había un término específico que designara el trabajo tal como lo concebimos en la actualidad; sin embargo, a lo... more
El estudio sobre el “trabajo en la Edad Media” es un objeto histórico de difícil análisis, ya que en la Europa medieval no había un término específico que designara el trabajo tal como lo concebimos en la actualidad; sin embargo, a lo largo del Medievo, tomó forma el concepto de trabajo. Durante la Edad Media, en las ciudades europeas se produjo un cambio de mentalidad respecto al trabajo, ya que pasó de ser considerado un castigo a fuente de productividad y de mejora de la calidad de vida. En las ciudades se produjo la gran especialización del trabajo para satisfacer las exigencias técnicas, el desarrollo de la industria, en especial la relacionada con los tejidos, así como una desarrollo organizativo sin parangón, que conllevaron cambios en los tiempos del trabajo, la movilidad de los trabajadores, las protestas laborales, las reivindicaciones salariales, las peticiones de representación política de los trabajadores, el desarrollo de las cofradías de oficio, y la mujer se incorporó al mundo laboral. Estos y otros temas en torno al trabajo en la ciudad medieval europea son objeto de estudio en la presente monografía.
À la suite des trois rencontres de 2017, 2018 et 2019, l’enquête sur Les formes de réglementation des métiers dans l’Europe médiévale et moderne se poursuit pour un quatrième et dernier colloque international sur la dimension spatiale des... more
À la suite des trois rencontres de 2017, 2018 et 2019, l’enquête sur Les formes de réglementation des métiers dans l’Europe médiévale et moderne se poursuit pour un quatrième et dernier colloque international sur la dimension spatiale des normes professionnelles. Si l’Europe au sens large a été choisie comme point de départ, des contributions pourront envisager l’apport d’autres aires culturelles ou d’expériences coloniales... Pour rappel, la réglementation est envisagée ici comme processus, depuis l’élaboration de règles jusqu’à leur mise en application, sans se limiter aux formes écrites et stabilisées des statuts, ni aux organisations de type corporatif : les ordonnances princières ou municipales, la jurisprudence ou les coutumes non-écrites peuvent faire partie de cet encadrement normatif des professions, de même que des groupements non institués peuvent se régler à travers la fabrication ou l’écoulement de tel ou tel produit.

La diffusion et l’ancrage spatial de ces différents types de droits dans les sociétés médiévales et modernes est donc à interroger à plusieurs échelles, du périmètre souvent débattu des associations de métiers locales jusqu’aux normes valables dans des territoires ou des réseaux plus vastes, comme la législation sur les prix et salaires adoptée par plusieurs royaumes à partir de la fin du XIIIe siècle, les hanses, l’inspection des manufactures, les compagnonnages…

1/- Comment se construisent les espaces juridiques : par polarisation autour d’un texte ou d’un acteur appliquant des normes non écrites, par délimitation de frontières spatiales, ou selon d’autres modalités ? Dans quelle mesure ces espaces sont-ils reliés à ceux de juridictions, d’organisations de sociabilité (confréries…), d’entreprises (mines et carrières, chantiers, manufactures, arsenaux, sociétés commerciales…), d’aires de marché ou de réseaux économiques ? Il sera bienvenu d’aborder des espaces réputés marginaux sur le plan géographique (forêts, marais, montagnes, littoraux, mer…), ou socio-juridique (les collèges, les hôpitaux, les couvents, les quartiers privilégiés…) où des travaux récents ont mis en valeur la régulation de professions.

2/- Quelles sont les modalités de diffusion ou de concentration des normes à l’intérieur de ces espaces (publicité, renouvellement, conservation, contestation, application) ? Comment des pôles de réglementation comme les foires et marchés ou les manufactures s’articulent à des lieux inégalement contrôlés comme les boutiques, les « chambres », les faubourgs, les villages ou les espaces dits « marginaux » cités ci-dessus ? On pourra mettre l’accent sur les vecteurs concrets de répartition de la norme dans l’espace. Quels en sont les acteurs ? Quels sont les médias empruntés ? Si les sources sont parfois ténues, il semble important de replacer la formation de ces territoires réglementés dans le cadre large des circulations et communications du monde médiéval et moderne.

3/- Quelle est la circulation des normes professionnelles entre les espaces juridiques locaux ou nationaux ? Dans quelle mesure existe-t-il des modèles dont s’inspirent plus ou moins explicitement d’autres réglementations, comme cela a été suggéré pour Paris ou Barcelone par une historiographie à renouveler ? Les règles de certaines professions sont-elles empruntées ou imitées localement par d’autres activités ? Des réseaux de textes semblables rapprochent-ils des activités similaires bien qu’elles soient distantes spatialement ?

4/- Enfin, quel peut être l’apport du spatial turn, entamé dans d’autres champs historiques, quant à la réglementation des métiers ? Doit-on retenir l’espace comme producteur même d’une réglementation donnée ? En quoi la ville ou le village peuvent-ils être les supports mêmes d’une labellisation des produits, des marchandises, en lieu et place des individus ou des métiers qui les y confectionnent, qui les y vendent ? Un espace peut-il s’auto-créer par possession ou revendication d’une réglementation, autant qu’un collectif humain ?

Tous ces processus spatiaux sont dynamiques, ce qui implique de prendre en compte les conflits ou les coopérations, les dominations ou les accords, les innovations ou les restaurations qu’ils ont abrités.

Cette rencontre sera aussi l’occasion de dresser un bilan du projet mené depuis 2017 sur les formes de la réglementation des métiers.
Research Interests:
Les inscriptions spatiales de la réglementation des métiers (Moyen Âge et époque moderne), 10-12 juin 2021 À la suite des trois rencontres de 2017, 2018 et 2019, l'enquête sur Les formes de réglementation des métiers dans l'Europe... more
Les inscriptions spatiales de la réglementation des métiers (Moyen Âge et époque moderne), 10-12 juin 2021 À la suite des trois rencontres de 2017, 2018 et 2019, l'enquête sur Les formes de réglementation des métiers dans l'Europe médiévale et moderne se poursuit pour un quatrième et dernier colloque international sur la dimension spatiale des normes professionnelles. Si l'Europe au sens large a été choisie comme point de départ, des contributions pourront envisager l'apport d'autres aires culturelles ou d'expériences coloniales... Pour rappel, la réglementation est envisagée ici comme processus, depuis l'élaboration de règles jusqu'à leur mise en application, sans se limiter aux formes écrites et stabilisées des statuts, ni aux organisations de type corporatif : les ordonnances princières ou municipales, la jurisprudence ou les coutumes non-écrites peuvent faire partie de cet encadrement normatif des professions, de même que des groupements non institués peuvent se régler à travers la fabrication ou l'écoulement de tel ou tel produit. La diffusion et l'ancrage spatial de ces différents types de droits dans les sociétés médiévales et modernes est donc à interroger à plusieurs échelles, du périmètre souvent débattu des associations de métiers locales jusqu'aux normes valables dans des territoires ou des réseaux plus vastes, comme la législation sur les prix et salaires adoptée par plusieurs royaumes à partir de la fin du XIII e siècle, les hanses, l'inspection des manufactures, les compagnonnages… 1/-Comment se construisent les espaces juridiques : par polarisation autour d'un texte ou d'un acteur appliquant des normes non écrites, par délimitation de frontières spatiales, ou selon d'autres modalités ? Dans quelle mesure ces espaces sont-ils reliés à ceux de juridictions, d'organisations de sociabilité (confréries…), d'entreprises (mines et carrières, chantiers, manufactures, arsenaux, sociétés commerciales…), d'aires de marché ou de réseaux économiques ? Il sera bienvenu d'aborder des espaces réputés marginaux sur le plan géographique (forêts, marais, montagnes, littoraux, mer…), ou socio-juridique (les collèges, les hôpitaux, les couvents, les quartiers privilégiés…) où des travaux récents ont mis en valeur la régulation de professions. 2/-Quelles sont les modalités de diffusion ou de concentration des normes à l'intérieur de ces espaces (publicité, renouvellement, conservation, contestation, application) ? Comment des pôles de réglementation comme les foires et marchés ou les manufactures s'articulent à des lieux inégalement contrôlés comme les boutiques, les « chambres », les faubourgs, les villages ou les espaces dits « marginaux » cités ci-dessus ? On pourra mettre l'accent sur les vecteurs concrets de répartition de la norme dans l'espace. Quels en sont les acteurs ? Quels sont les médias empruntés ? Si les sources sont parfois ténues, il semble important de replacer la formation de ces territoires réglementés dans le cadre large des circulations et communications du monde médiéval et moderne. 3/-Quelle est la circulation des normes professionnelles entre les espaces juridiques locaux ou nationaux ? Dans quelle mesure existe-t-il des modèles dont s'inspirent plus ou moins explicitement d'autres réglementations, comme cela a été suggéré pour Paris ou Barcelone par une historiographie à renouveler ? Les règles de certaines professions sont-elles empruntées ou imitées localement par d'autres activités ? Des réseaux de textes semblables rapprochent-ils des activités similaires bien qu'elles soient distantes spatialement ? 4/-Enfin, quel peut être l'apport du spatial turn, entamé dans d'autres champs historiques, quant à la réglementation des métiers ? Doit-on retenir l'espace comme producteur même d'une réglementation donnée ? En quoi la ville ou le village peuvent-ils être les supports mêmes d'une labellisation des produits, des marchandises, en lieu et place des individus ou des métiers qui les y confectionnent, qui les y vendent ? Un espace peut-il s'auto-créer par possession ou revendication d'une réglementation, autant qu'un collectif humain ?
After the three meetings in 2017, 2018, and 2019, the investigation into The forms of trade regulations in medieval and modern Europe continues with a fourth and final international conference on the spatial dimension of professional... more
After the three meetings in 2017, 2018, and 2019, the investigation into The forms of trade regulations in medieval and modern Europe continues with a fourth and final international conference on the spatial dimension of professional regulations. While Europe, in a broad sense, has been chosen as a starting point, papers could also consider other cultural areas or colonial experiences. As a reminder, regulations are viewed as a process, from the making of the rules to their implementation, without being restricted either to the written and stabilised forms of the statutes or to organisations of a corporative nature: royal or local orders, judicial precedents, or unwritten customs could also be part of the normative framework of trades, just as non-institutional groups could regulate themselves through the manufacture or sale of a particular product.

The diffusion and spatial concentration of these different types of regulations in medieval and early modern societies can thus be investigated on various scales: from the much discussed area of influence of local trade associations to the norms that apply to larger territories or networks, such as the legislations on prices and wages adopted by several kingdoms after the end of the 13th century, the Hanseatic Leagues, the inspection of factories, journeymen’s associations, and so on.