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2023, Conferência Internacional: Portugal na relação da Europa com a América Latina e África
A relação de Portugal com África foi sempre um elemento fundamental da política externa portuguesa. É uma maneira de Portugal escapar a um destino de irrelevância internacional. A diplomacia portuguesa tenta assim ter um papel de “porta-voz” dos interesses africanos junto de Bruxelas e Washington. A União Europeia e a NATO reconhecem essa especificidade portuguesa.
Esta obra trata das missões cristãs em espaços portugueses ultramarinos, em período moderno e contemporâneo. Tem o objetivo de possibilitar o diálogo entre diferentes pesquisadores em torno do tema, contribuindo para os que desejam refletir sobre as experiências missionárias em contextos coloniais e pós coloniais. Os variados textos que compõem a coletânea resultam de pesquisas apresentadas no IV Colóquio Internacional de História da África e VIII Semana de Ciências Sociais, ocorridos na Universidade do Vale do São Francisco com apoio da Universidade de Pernambuco (Campus Petrolina) em outubro de 2019. A partir de variadas metodologias, os trabalhos analisam fontes documentais diversas, chamando a atenção para os múltiplos papéis que religiões podem representar diante de projetos coloniais e pós coloniais, sobretudo no continente africano, onde cooperaram com o colonialismo ocidental, mas também canalizaram forças de resistência e complexas reinvenções culturais.
2021 •
O estudo apresenta a evolução, mudanças e perspetivas dos quadros de relacionamento entre a União Europeia e África, particularmente tendo em conta as tendências e desafios do desenvolvimento e da cooperação, bem como algumas dinâmicas estratégicas em ambas as partes. A análise tem como base a necessidade de mudar o paradigma de relacionamento e a transição de uma abordagem mais centrada “na ajuda” para uma abordagem “mais geopolítica”, salientando quais as condições objetivas para a implementação de uma parceria mais equitativa e equilibrada. Publicado pela Plataforma Portuguesa das ONGD, Lisboa, maio de 2021.
A identidade cultural das sociedades deverá ser formada a partir das diversas identidades culturais individualizadas. Ao lidarmos com a crescente diversidade cultural de hoje é importante que os vários elementos da sociedade construam as suas identidades pessoais com base nas diferentes referências das suas culturas de origem. Contudo, algumas não são incluídas nos modos de ver e entender a arte, como é o caso da recorrente dissimulação das referências artísticas africanas por parte da cultura europeia. Na medida em que a educação é reflexo da sociedade, perpetuando-a e moldando- -a, as experiências e projectos de âmbito escolar são indissociáveis da vivência anterior, quer do professor e do aluno, quer do contexto sociológico, cultural e económico do meio. O curriculum escolar nacional, no que respeita à educação básica do 3º ciclo, pressupõe a aprendizagem da arte, a exploração plástica e a sensibilização para a preservação do património cultural por intermédio da disciplina de Educação Visual. No entanto, enquanto professores de Educação Visual verificamos que existe uma falta de referências da cultura africana no curriculum da disciplina e que os alunos africanos e de ascendência africana encontram mais referências na música e na dança do que nas artes visuais. A falta de referências pode conduzir a um comportamento menos ajustado e ao défice de elementos estruturantes, em detrimento do desenvolvimento de uma identidade pessoal e cultural mais integrada. Um estudo efectuado em 2006 por Gomes, Lopes, Melo, Máximo e Ornelas, procurou investigar o modo como os alunos analisam e interpretam referências artísticas europeias e africanas e o modo como se expressam graficamente. Paralelamente, analisou as fontes de acesso e as variáveis sócio-culturais que influenciam o conhecimento artístico, bem como a relação das preferências artísticas com a realidade individual. O estudo não verificou diferenças significativas entre alunos portugueses de origem europeia e africana. Apesar dos diferentes meios de origem, das diferentes atitudes face à vida e dos diferentes comportamentos face ao saber, quando se lhes avalia algo tão subjectivo ou tão provido de saber imediato, como os gostos considerados inatos ou a capacidade de exprimir o que se pensa em dado momento, tudo é muito idêntico. Mais determinante parece ser a fase do desenvolvimento em que se "imitam" ou “modelam” os gostos porque se quer pertencer a determinado grupo ou à cultura "dominante". O papel da escola é fundamental no sentido de proporcionar novas referências para a construção da identidade pessoal e cultural. Estarão os alunos preparados, qualquer que seja a sua naturalidade ou ascendência, para receberem e valorizarem a pintura de influência africana? Ou será que os alunos se encontram já de tal forma moldados pela cultura europeia e sejam incapazes de apreender diferentes estímulos visuais, inviabilizando o diálogo com a obra de arte proveniente de outras culturas, nomeadamente a arte africana? A inclusão dessas referências no curriculum de Educação Visual contribuiria, por um lado, para o aumento do sucesso escolar em ambos os grupos, e por outro, para uma maior amplitude de conhecimentos que se reflectiria num alargamento dos horizontes culturais dos alunos? Palavras-Chave: Arte africana; conhecimento artístico; expressão gráfica; curriculum; identidade cultural.
Resenha do livro "Racismo em português: o lado esquecido do colonialismo" de Joana Gorjão Henriques.
AGENDA: 1. Introdução 2. África na política externa portuguesa 3. Dos interesses de Portugal em África 4. A cooperação como fator-chave na afirmação dos interesses A cooperação técnico-militar com países africanos 5. A CPLP 6. A segurança e a defesa na CPLP A Identidade da CPLP no Domínio da Defesa 7. Conclusão
Este artigo discute a história das irmandades que congregaram escravos e libertos africanos e seus descendentes em Portugal, no século XVIII. Para tanto, leva em consideração um panorama mais geral da história e da historiografia da escravidão e da presença africana em Portugal. Busca compreender o contexto de surgimento e as singularidades das irmandades de negros no cenário das confrarias leigas portuguesas. E, finalmente, destaca com especial atenção, a importância destas organizações na configuração da vida comunitária e na defesa dos interesses das populações liberta e escrava.
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