Exedra Número Temático
EIPE 2019
Investigação, conhecimento
científico e responsabilidade social:
reflexões a partir das Ciências
Sociais e Humanas
Cristina C. Vieira
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade de Coimbra
Centro de Investigação em Educação de Adultos e
Intervenção Comunitária (CEAD)
Centro de Estudos Interdisciplinares do Séc. XX (CEIS 20)
[email protected]
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Resumo
Partindo de trabalhos anteriores nossos e da nossa experiência como docente universitária
de metodologia da investigação científca em educação há cerca de três décadas, pretendese neste artigo refletir em torno do papel da ciência na promoção de uma sociedade mais
justa e inclusiva. A herança positivista que as ciências sociais e humanas receberam impôs
modos de trabalho científico que podem ser profundamente excludentes. Importa, por isso,
convocar para a discussão os princípios que presidem à escolha das temáticas de
investigação e das metodologias usadas, bem como os critérios respeitados para tornar
credível o conhecimento produzido. O papel de quem faz investigação não pode ser
esquecido, na relação estabelecida com as pessoas estudadas. O desenvolvimento de uma
vigilância crítica no decurso de qualquer trabalho científico afigura-se assim como um
imperativo ético, qualquer que seja a área científica em análise.
Palavras-chave: Conhecimento científico, investigação científica, responsabilidade social da
ciência, reflexividade do/a investigador/a, vigilância crítica.
Abstract
Departing from some of our previous publications and from our experience as a university
professor of methodology of scientific research in education for about three decades, this
article intends to reflect on the role of science in promoting a fairer and more inclusive
society. The positivist heritage that the social and human sciences have received has
imposed ways of scientific work that can be deeply excludent. It is therefore important to
bring for discussion the principles that govern the choice of research themes and
methodologies used, as well as the criteria respected to make the knowledge produced
credible. The role of the researcher cannot be forgotten in the relationship established with
the people studied. The development of a critical vigilance in the course of any scientific work
thus appears to be an ethical imperative, whatever the scientific area under consideration.
Keywords: Scientifc knowledge, scientific research, social responsibility of science,
reflexivity of the researcher, critical vigilance.
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Introdução
Neste artigo pretende-se discutir a necessária relação entre produção de conhecimento
científico e responsabilidade social da ciência, com a convicção de que só vale a pena
investigar, seja em que domínio for, se a informação produzida tiver de alguma forma
implicações positivas para a vida das pessoas e do planeta, no âmbito que uma visão
sistémica que nos considera a todos/as como parte de um bem comum. Os temas que
escolhemos investigar e as questões de que partimos deverão ter, em nosso entender, um
valor heurístico, na medida em que permitam, por um lado, dar resposta a problemas
concretos previamente identificados – ou a perguntas sobre as quais indagamos a resposta
– e, por outro, possam deixar em aberto pistas para a investigação científica futura. Não se
trata aqui de menorizar a produção de conhecimento meramente teórico ou de confundir o
valor da ciência com a aplicabilidade imediata dos seus resultados. O que pretendemos
defender é que fazer (e divulgar) investigação científica deve ser visto como um recurso
fundamental para corrigir desigualdades e garantir práticas de equidade que possam
assegurar o respeito fundamental pelos direitos humanos.
Numa outra vertente de análise, importa ainda reforçar a pertinência de se usar a reflexão
crítica para supervisionarmos o nosso papel enquanto investigadores/as, uma vez que como
seres humanos não somos neutros, do ponto de vista das grelhas de leitura que usamos
para dar sentido à realidade. Quer se use uma perspetiva mais nomotética (“somos mais
iguais do que diferentes”, o que legitima a formulação de leis gerais do comportamento),
quer se defenda uma visão mais idiográfica (“somos mais diferentes do que iguais” e, por
essa razão, a tónica científica é colocada sobretudo no estudo de casos particulares),
convém ter em mente que o rigoroso controlo metodológico das ‘fontes de erro’, derivadas
da possível subjetividade de quem faz investigação, é quase sempre uma utopia.
A herança positivista que as Ciências Sociais e Humanas receberam e foram forçadas a
respeitar, durante o último século, para conseguirem a sua legitimidade científica, impôs
determinados formatos metodológicos de “tamanho-único”, que podem ser profundamente
excludentes (Ostrouch-Kaminska & Vieira, 2015). Tais modelos têm deixado fora da agenda
de todas as áreas, mas em particular do campo da Educação (Alvarez, Vieira, & OstrouchKaminska, 2016), pessoas e grupos mais invisíveis ou com menos voz. Essas omissões
perturbavam já, no início do século XX, os sociólogos da Escola de Chicago (Bogdan &
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Biklen, 1994), quando perceberam que os seus métodos quantitativos de análise dos
problemas sociais nunca alcançariam as pessoas sem-abrigo que viviam nas ruas, ou os
segmentos analfabetos da população, ou ainda aqueles grupos não falantes da língua
inglesa, só para citar alguns exemplos. Mais de cem anos depois, tais preocupações
continuam legítimas e devemos empenhar-nos em consolidar as dimensões ética e política
da ciência, usando-a como arma como as opressões e as desigualdades. Isso implica
convocar para a discussão os princípios que presidem à escolha das temáticas de
investigação e dos métodos de trabalho científico, bem como dos critérios respeitados para
tornar credível o conhecimento produzido. Nestes critérios incluem-se os princípios que
respeitamos, enquanto cientistas, na relação com as pessoas que aceitam participar nos
nossos estudos e no diálogo tanto com os nossos pares – comunidade científica – como
com diferentes segmentos da sociedade.
1. A ciência e as caraterísticas do conhecimento científico: breves notas
Fazer ciência é diferente de participar ativamente numa atividade de recolha de dados,
qualquer que seja a sua natureza ou campo do saber envolvido. O processo de trabalho
científico é algo estruturado, previamente planeado, e deve ser guiado por objetivos bem
definidos, que servem de bússola para o caminho a seguir. Deverá, por conseguinte, haver
um trilho constituído por uma sequência lógica de etapas, que vão sendo (re)definidas em
função do evoluir da pesquisa, mas sempre norteadas por princípios éticos. A ciência
procura oferecer explicações e interpretações dos fenómenos estudados, com base em
raciocínios lógicos, partindo sempre da observação (em sentido lato) da realidade através
dos sentidos. Procura-se fazer uma utilização regular e sistemática de conceitos, para tentar
dar inteligibilidade aos fenómenos, sempre com a preocupação de que os procedimentos
sejam claros, tornados públicos e suficientemente descritos para permitirem eventuais
repetições em estudos posteriores.
Kerlinger (1986) chamou a atenção da comunidade científica para a importância de se usar
uma linguagem clara e acessível, para que a comunicação em ciência possa ser eficaz e
para que os estudos publicados possam ser lidos, compreendidos, objeto de deduções para
a prática e passíveis de avaliação crítica externa por outros/as cientistas. Faz parte da
aprendizagem inicial e contínua de qualquer profissional (de áreas científicas) o domínio
básico de competências de literacia científica, nas quais se inclui saber distinguir entre o
conhecimento baseado em evidências de investigação e o que provém do senso comum.
Para que essa distinção seja possível, importa conhecer as caraterísticas gerais do
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conhecimento científico, bem como os alicerces epistemológicos e as metodologias usadas
em cada estudo. Por epistemologia podemos entender o conjunto de princípios acerca da
origem e dos métodos considerados credíveis de chegar ao conhecimento e a metodologia
define-se como os procedimentos em si mesmo, de fazer investigação (Guba e Lincoln,
1994). Neste segundo caso estamos a falar das formas de operacionalização (com quem?;
com quê?; e como?) usadas para descer do nível conceptual ao nível prático, no âmbito do
processo de fazer ciência.
No que concerne às caraterísticas do conhecimento científico, é difícil fazer uma
sistematização que cubra a diversidade de propostas encontradas na literatura, mas
Kerlinger (1986) ofereceu-nos há mais de três décadas atrás uma síntese repartida em cinco
grandes categorias, que apresentamos de seguida com adaptações nossas. A não adoção
direta da proposta do autor referido assenta no facto de o mesmo fazer parte de uma
tradição fortemente positivista, própria dos anos 60 do séc. XX, tendo sido a 1ª edição da
obra publicada em 1966, com uma tónica muito acentuada na vertente da ciência que
conduzia à análise estatística dos dados. A nossa adaptação tem como objetivo recuperar
esse contributo fundamental, mas ampliá-lo, mostrando como nessas categorias cabe
também o conhecimento produzido pelo paradigma qualitativo (Vieira, 1999; Amado &
Vieira, 2017a), que assenta em epistemologias mais interpretativas e críticas, com as
necessárias adequações metodológicas.
•
O conhecimento científico é empírico
Em ciência, os dados são recolhidos diretamente do real através dos sentidos (audição,
visão, etc.). Neste enquadramento, qualquer tipo de recolha de dados pode ser considerada
como ‘observação direta do real’, ainda que a mesma possa ser mediada por instrumentos
construídos para o efeito, como é o caso dos testes, dos questionários, das grelhas de
observação sistemática ou aberta, dos guiões estruturados ou semiestruturados de
entrevista. Importa assim afastar do campo da ciência qualquer dedução metafísica e
basear as conclusões e interpretações de um dado estudo nas informações efetivamente
recolhidas por várias estratégias/técnicas, sabendo-se que a combinação das mesmas –
triangulação – tende a permitir alcançar conhecimento mais credível sobre os fenómenos
em estudo.
•
O conhecimento científico é auto-correctivo
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A produção de conhecimento científico assenta no pressuposto de que ele tem a
capacidade de se corrigir a si próprio. Qualquer investigação deve, por isso, partir do que já
está feito e abrir caminho a novas pesquisas, quer para fazer avançar o conhecimento, quer
para se poder ‘conferir’ os resultados entretanto encontrados e as conclusões que, a partir
deles, foram delineadas.
•
O conhecimento científico é objetivo/intersubjetivo
A produção e validação de conhecimento científico deve envolver consenso entre os/as
observadores/as da realidade e basear-se em critérios empíricos, como se disse atrás. No
entanto, dada a complexidade dos fenómenos sociais e humanos e o facto de os/as
investigadores/as serem seres não neutros, importa ter presente que os seus olhares estão
impregnados por quadros de referência específicos, informados pela cultura e pelos
referenciais teóricos de que partem. Por essa razão, como já escrevemos em outro trabalho
(Vieira, 1995), a objetividade assente no realismo ingénuo do positivismo deverá
reconhecer-se como intersubjectividade, autorizando um realismo crítico. Aceita-se, assim, a
possibilidade de haver interpretações diferentes dos problemas/fenómenos em estudo, por
parte de pessoas distintas, quer sejam investigadores/as, quer sejam sujeitos/participantes.
•
O conhecimento científico é sistemático
O trabalho de investigação científica envolve procedimentos regulares (“da mesma
maneira”) de acesso ao conhecimento. Por esta razão, qualquer investigação efetuada deve
ser claramente descrita, de modo a permitir a compreensão do processo por parte de quem
lê as publicações, bem como a sua possível repetição através de procedimentos similares.
Tal sistematicidade possibilita a necessária avaliação crítica externa do trabalho
desenvolvido; possibilita ainda a discussão de alternativas metodológicas (ex: a existência
de um ´Plano B’) para a realização de uma dada pesquisa quando a primeira opção sofre
reveses (ex: a fraca participação das pessoas contactadas).
•
O conhecimento científico é público
Toda a investigação deve ser feita para o bem das pessoas envolvidas e os resultados
devem ser sempre tornados conhecidos. Por essa razão, não é eticamente aceite que uma
pessoa corra riscos superiores aos que correria no seu dia a dia, pelo facto de participar
num dado estudo. Além disso, é um dever ético de qualquer investigador/a dar visibilidade
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aos seus resultados/conclusões, uma vez que para conseguir fazer o seu trabalho contactou
pessoas, ‘entrou’ de alguma forma nas suas vidas, pediu-lhes que de maneira voluntária
partilhassem opiniões, conhecimentos, experiências,etc., esclarecendo-as que os seus
objetivos eram unicamente de cariz científico e isso obriga-o/a a divulgar os resultados. Tal
divulgação deverá respeitar os princípios do anonimato e da confidencialidade, inerentes ao
ato de fazer investigação e que foram assegurados através dos esclarecimentos prestados e
da assinatura do consentimento informado.
2. Possíveis razões para uma vigilância crítica das investigações que realizamos:
alguns exemplos
Sabe-se que o poder simbólico detido pelo/a investigador/a, que é habitualmente visto como
alguém com um domínio superior de conhecimentos académicos e a quem se reconhecem
certos hábitos e comportamentos, poderá exercer um efeito persuasor sobre as pessoas,
levando-as a aceitar participar numa determinada pesquisa. Parece ainda consensual que a
mera participação numa dada investigação pode ser nefasta para as pessoas envolvidas,
seja pelas questões colocadas, ou pela própria situação de pesquisa, que nem sempre lhes
é familiar. A este respeito, num estudo realizado em Portugal no ínicio dos anos 80 do séc.
XX, José Portela discorre sobre a não participação de algumas pessoas no seu estudo, que
foi desenvolvido em contexto rural, tendo afirmado “que por vezes as pessoas não
respondem às perguntas, não por desejarem ocultar a informação, mas porque, de facto,
não sabem responder, ou os seus quadros de referência são distintos dos do inquiridor”
(Portela, 1985, p. 168).
Por esses motivos, convém fazer uso daquilo a que se pode chamar uma vigilância crítica
do ato de investigar, tal como o fizeram Sofia Marques da Silva e Helena Araújo (2007)
quando relataram o seu dilema metodológico, numa investigação etnográfica com jovens,
sobre a construção das masculinidades em contexto escolar. Tendo sido obrigadas a tomar
uma decisão que poderia comprometer o rigor interpretativo devido à perda de informação,
as autoras escreveram: “decorrendo da necessidade de nos tornarmos o mais possível parte
do contexto, sem criar rupturas, optou-se por fazer o registo das observações num momento
posterior, mesmo correndo os riscos de que a densidade do que acontecera não perdurasse
completamente na memória” (Silva e Araújo, 2007, p. 93). Estes dilemas constituem
indicadores de maturidade científica, de capacidade de antecipação de dúvidas, e “de
situações problemáticas que se clarificam através de pensamento rigoroso, de leituras, de
interpretações dialogantes, de reflexões, de aprofundamentos, em resumo, de estudo”
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(Alarcão, 2014, p. 107). Esta vontade de aperfeiçoamento contínuo de competências de
investigação e de enriquecimento da literacia científica é, em nosso entender, o que
distingue um/a investigador/a reflexivo e crítico, de um mero executor de etapas
metodológicas, sem um genuino compromisso pessoal com o que estuda.
De facto, se algo tiver de ser ‘sacrificado’, então sacrifica-se a investigação e nunca as
pessoas e, como já tivemos oportunidade de defender em trabalhos anteriores (e.g. Vieira,
2014; Amado & Vieira, 2017b), a investigação deverá ser conduzida tendo em mente que os
seus resultados deverão contribuir de alguma forma para a melhoria da vida das pessoas
envolvidas, devendo a prioridade deve ser colocada no bem-estar de quem é estudado; a
importância da questão de investigação deve ser relativizada; não devem ser usadas
estratégias de investigação dissimuladas; e todas as pessoas participantes numa dada
pesquisa devem ser esclarecidas sobre os propósitos da investigação, podendo desistir de
participar quando quiserem.
Conclusão
No livro “O Principezinho”, de Antoine de Sant-Exupéry, que foi publicado pela primeira vez
em 1943, podemos ler que ‘somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos’.
Este é também um aforismo que se aplica à investigação com seres humanos. A tomada de
consciência sobre a responsabilidade do/a investigador/a em relação às pessoas que
envolve nos seus estudos e sobre o papel do conhecimento científico na vida de todos os
dias é um imperativo ético. Além disso, como escrevem Boavida e Amado (2006), na sua
argumentação de que o estudo de problemas complexos exige transdisciplinaridade na
ciência e a defesa de princípios comuns às várias áreas, “importa não desperdiçar a
experiência de vida e o senso comum, de modo a não haver um afastamento dos problemas
reais da humanidade e de se proporcionar uma auto-emancipação através do
conhecimento” (p.139).
No âmbito da reflexão em torno dos princípios éticos e deontológicos do que significa fazer
ciência, não se deve esperar seguir um roteiro de procedimentos, já que as situações de
investigação são geralmente multideterminadas e nada deve substitutir a capacidade de
discernimento e de tomada de decisão do/a investigador/a. Como pode ler-se na Carta Ética
(2014), da SPCE, “a opção por uma descrição prescritiva e detalhada de comportamentos
desejáveis não seria congruente com um modelo de regulação prática assente no primado
da reflexividade ética e na valorização do juízo prudencial, feito em situação” (p. 19).
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Com efeito, o desenvolvimento de competências de planeamento, de desenvolvimento, de
leitura e de análise mais reflexivas e críticas de pesquisas científicas e o saber tomar
decisões informadas pela ciência no delineamento da intervenção, seja qual for a área, são
aspetos indispensáveis ao exercício bem sucedido da prática profissional. Quem faz ciência
não deve deixá-la presa às publicações eruditas ou relegar para outras entidades a sua
divulgação. Importa construir conhecimento científico credível e torná-lo útil. As implicações
das pesquisas poderão ser importantes para a (re)formulação das próprias teóricas, para o
(re)pensar das práticas e para o (re)desenho das políticas públicas. Cabe a cada
investigador/a estabelecer as necessárias pontes entre o que descobriu e a imensidão de
conhecimentos já existentes e considerados cientificamente válidos, num diálogo aberto e
profícuo com colegas, estudantes, profissionais e comunidade em geral.
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das matérias da unidade curricular de Metodologia da Investigação em Educacão II do 1º ciclo de
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internacional a uma vaga de Professora Associada na área das Ciências da Educação (Trabalho
não publicado).
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