Humanidades Digitales

Este volume é fruto dos trabalhos do Núcleo de Pesquisa em Informática Literatura e Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (NuPILL/UFSC), seus parceiros e convidados, além dos participantes do II Congresso Internacional e VI Congresso Nacional de Literatura e Informática, realizado pelo núcleo em dezembro de 2013 nas dependências da UFSC. Sua organização e publicação contaram com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que, junto a outros parceiros, tornou também possível a bem-sucedida realização do nosso simpósio. São esses: a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PPGET/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGL/UFSC), a direção do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE/UFSC) e o Núcleo de Literatura e Memória (NuLIME/UFSC).
Para compor o volume em questão foram selecionados alguns textos provenientes dos eixos Leituras em meio digital e Estatística textual, aqui agrupados em conjuntos distintos, conforme as proximidades temáticas de cada texto. Apresentamos, ao todo, 10 capítulos, divididos em 3 seções: Literatura. Leitura e Tecnologia, Ferramentas e Repositórios Digitais e Estatística Textual, com textos de docentes e pesquisadores de variadas instituições que possuem, como elo comum, o interesse na pesquisa voltada à tecnologia e suas implicações seja na literatura, seja em questões correlatas.
No primeiro capítulo da sessão inicial, Miguel Rettenmaier e Tania Rösing tomam como pano de fundo as Jornadas Literárias de Passo Fundo para discutir as relações dos jovens com a tecnologia por meio da literatura, e vice-versa, discussão que se soma à análise da obra Eros & Psiquê.com.br (2011). Na sequência, Elisa Cristina Delfini Corrêa faz um percurso da contação de histórias tradicional à narrativa transmídia, enfatizando seu potencial como estratégia para incentivo de leitura. O capítulo seguinte, de Cláudio Augusto Carvalho Moura, relata um experimento teórico-prático sobre a paratextualidade, realizado em sala de aula com o uso de minicontos disponíveis online. Fechando a sessão, Gisella Meneguelli Sousa parte de uma experiência com Educação a Distância (EaD) para refletir sobre o letramento digital, e apontar a produtividade do interactive model no processamento da leitura de textos nos quais são utilizados recursos hipermodais.
A sessão seguinte inicia com o capítulo de José Eduardo Santarém Segundo acerca do uso de elementos semânticos no processo de armazenamento e recuperação da informação em repositórios digitais através do processo de Folksonomia Assistida e do modelo Representação Iterativa. Em seguida, Divino Ignacio Ribeiro Jr.

apresenta a evolução da discussão sobre os repositórios e bibliotecas digitais, suas particularidades, discutindo questões ligadas à importância de sua estruturação, manutenção, implementação e gerenciamento eficientes. O último capítulo da sessão, de autoria de Fábio Bif Goularte, Beatriz Wilges e Silvia Modesto Nassar, apresenta um protótipo de caderno de material didático adaptado para dispositivos móveis ainda em fase de testes.
Na última sessão deste volume temos o capítulo inicial de Saulo Cunha de Serpa Brandão, que discute a necessidade de uma delimitação metodológica eficaz para os estudos literários e o uso de ferramentas telemáticas para análise de literatura em meio digital. O capítulo seguinte traz um estudo de estatística textual de Verônica Ribas Cúrcio sobre a obra de Guimarães Rosa, apontando características do seu vocabulário e comparando os resultados encontrados com três teses da crítica literária rosiana. O capítulo que encerra tanto a sessão quanto o livro tem como autores Etienne Brunet e Laurent Vanni. Nesse capítulo é relatada a empreitada, em curso, de análise e tratamento de corpora linguísticos disponíveis online, tomando como partida a língua francesa.
Embora não possamos chamar de recente toda a revolução tecnológica que presenciamos, vez que perscrutadas, suas raízes indicam, pelo menos, dois séculos de profundidade; tampouco são recentes os estudos que tratam do tema. Mesmo se falarmos de informática, teremos já meio século, e até mesmo a internet em si já não pode, ou pelo menos não deveria, ser tratada como novidade, visto que o início de sua massificação já tem em torno de duas décadas. Contudo, é na constante evolução desses objetos que encontramos um campo fértil, repleto de questionamentos a serem respondidos, ou, pelo menos, caminhos a serem apontados, na busca por algumas respostas; quando

não, questões. Neste sentido, este livro tem por objetivo contribuir com a ampliação das discussões acerca dos pontos de entrecruzamento da tecnologia com nossas áreas de interesse.

In: Fabio Cozman, Guilherme Plonski, Hugo NerI (Org.). Inteligência artificial: avanços e tendências. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, 2021, p. 225-260.


Em um tempo em que mais da metade da população mundial acessa a internet deixando registro de suas comunicações em trocas de e-mails, de seus pensamentos ou crenças em tweets ou de sua vida familiar compartilhando fotos online, dentre inúmeras angústias, surge uma menos evidente hoje: como pesquisar essas diferentes experiências no futuro? Como dominar a complexidade da construção de novas narrativas sobre o passado diante de tantos traços da experiência humana agora preservados?

Este capítulo busca fazer uma avaliação do que William McAllister chamou de “Big Bang documental”, sobretudo através do reconhecimento de como registros textuais criados, armazenados e acessados em formatos digitais desafiam pesquisadores das Ciências Humanas, em geral, e historiadores, em particular, em seus ofícios. Ao mesmo tempo, preocupa-se em identificar quais métodos (como Aprendizado de Máquina e Processamento de Linguagem Natural) e parâmetros podem ser aplicados ou desenvolvidos para um tempo em que suportes como Facebook e Twitter tornam-se tanto registros da experiência humana como arquivos históricos. Finalmente, com uma preocupação em transpor esse conhecimento para outras áreas de aplicação, como jornalismo, análise de redes sociais ou de mercado consumidor, procura refletir sobre como contornar os desafios tecnológicos para tornar o trabalho com documentos textuais em larga escala e não estruturados acessível a pesquisadores, formuladores de políticas públicas ou quaisquer interessados de uma forma abrangente e útil.

Texto base da apresentação “Arquivos e narrativas sem fronteiras” no evento Inteligência Artificial e suas Aplicações: Avanços e Tendências, de 25 de junho de 2019, da série Strategic Workshops do Instituto de Estudos Avançados da USP (Acesso online http://www.iea.usp.br/midiateca/video/videos-2019/inteligencia-artificial-e-suas-aplicacoes-avancos-e-tendencias-parte-1-de-2).

El artículo ofrece unas breves consideraciones sobre el panorama actual de los corpus textuales digitales del teatro clásico europeo, con un especial enfoque hacia el contexto español. Dentro de este ámbito, se pone énfasis en el proceso de realización y las características de la edición crítica y el archivo digital de una comedia española del siglo XVII, La dama boba de Lope de Vega. Este proyecto, que se ha realizado con fines experimentales, pretende ofrecer a la comunidad científica un posible modelo de representación de tradiciones textuales complejas que implique la superación de los límites de la edición tradicional en papel.

Prólogo del libro 'Ciencias Sociales y Humanidades Digitales Técnicas, herramientas y experiencias de e-Research' e investigación en colaboración (Romero Frías y Sánchez Gonzáles, eds.) en el que planteo algunos de los conflictos y contradicciones que las HD tienen planteadas en la actualidad en su proceso de constitución disciplinar.

This short article summarises a preliminary study of the poetry and correspondence of the English poet Norman Nicholson (1914-1987), undertaken as part of Lancaster University's Spatial Humanities: Texts, GIS, Places project. In addition to offering a concise explanation of the Spatial Humanities project and the methods it employs, the article explains how working with GIS, visualisation techniques, and distant reading enriches our understanding both of the geography of Nicholson's poetry and of the spatial dimensions of the network of people with whom he exchanged letters throughout his career.

En los últimos años, las TIC se fueron incorporando en el ámbito de la educación superior, ganando cada vez más espacio en currículos, en las estrategias de enseñanza e inclusive en el espacio físico del aula. Sin embargo, a menudo se suele plantear que las prácticas discursivas digitales degradan las competencias en lectoescritura de los estudiantes. El chat, los mensajes de texto, las publicaciones en las redes sociales, entre otros géneros digitales, perjudicarían el desempeño de muchos alumnos ingresantes a las instituciones de educación superior, ya que las formas de leer y de escribir en dichos medios serían incompatibles con la cultura escrita y las formas de pensamiento de la universidad.

En el siguiente trabajo, postulamos integrar la escritura digital al proceso de alfabetización académica. Esta perspectiva se basa en que sostenemos que la producción de contenidos digitales que realizan la gran mayoría de los estudiantes en géneros específicos como los blogs o las redes sociales tendría el potencial de desarrollar distintas estrategias del proceso de escritura. Específicamente, nos centraremos en la conciencia del escritor sobre el problema retórico que enfrenta (reflexionar sobre el tema, la audiencia y los propósitos del texto), aspecto central para la alfabetización académica.

En la investigación en humanidades mediada por un entorno digital aparecen los datos como fuente de nuevos objetos de conocimiento. Este artículo analiza cuál es la naturaleza de los datos, de qué forma representan los objetos y cuáles son las dificultades para que los datos sean inteligibles. Para ello tomamos como ejemplo el trabajo desarrollado dentro del proyecto Intercambios Oceánicos, con el fin de mostrar que los datos se construyen por capas y que en cada una de ellas se ve comprometida su inteligibilidad. Es por ello que consideramos los da-tos como epistemológicamente frágiles y su constitución como objeto de estudio aún insuficiente para dar lugar a una nueva forma de conocimiento.
English
In humanities research mediated by a digital environment, data appears as a source of new objects of knowledge. This article discusses the nature of the da- ta, how they represent objects, and what difficulties are for the data to be intel-ligible. To do this, we take as an example the work developed within the Ocean Exchanges project, in order to show that the data is built in layers and that in each of them its intelligibility is compromised. That is why we consider the da-ta to be epistemologically fragile and its constitution as an object of study even insufficient to give rise to a new form of knowledge.

In the era of communication and of digital humanities, we find important absences when it comes to the disciplines that show themselves as a part of the digital media. One of the most remarkable absences in this field is the one of philosophy which, despite its being one of the humanistic fields of knowledge par excellance, it hardly ever appears as an integrative part of this whole. In order to show these issues, we will make a brief theoretical analysis concerning the many possible contributions that can be made from philosophy as a discipline to digital humanities. Secondly, by means of a sample, we will show the presence of philosophy on digital media, taking as a case study the research on medieval philosophy within the scope of the Hispanic American area. Finally, some of the possible causes regarding this issue will be set out, paying special attention to the deficiencies we have to solve when a common multidisciplinary workspace is sought in humanities.

Pensar lo digital desde la cultura, no sólo desde la técnica o desde el mercado, emerge como un reto auténticamente transdisciplinar para las humanidades en una época en la que se desdibujan aceleradamente las fronteras entre los campos del saber propios del arte, la cultura, las letras, las ciencias sociales y la comunicación.

El artículo analiza la literatura española contemporánea más actual e innovadora prestando especial atención a los recursos estéticos del diario personal empleados por autores asociados a los paradigmas del mundo impreso y al del mundo digital. Se establecen, por tanto, los paralelismos e influencias entre ambas corrientes en la producción literaria de finales del siglo XX y principios del XXI en España.

El Archivo Histórico Nacional, en línea con la Recomendación de la Comisión Europea sobre digitalización y accesibilidad en línea del material cultural, participa en portales archivísticos internacionales (Censo-Guía de Archivos de España e Iberoamérica, Monasterium.net y Portal Europeo de Archivos), además de formar parte activa del Portal de Archivos Españoles (PARES), que está en proceso de adaptación a la web 2.0 para su integración en las redes internacionales de datos enlazados. Se  analizan finalmente las posibilidades de la documentación del Archivo Histórico Nacional (s. IX-XXI) para los proyectos de investigación lingüística, y se ofrece el cuadro de clasificación de los fondos, actualmente disponible en PARES.

O Coordenador da Unidade do Arquivo Público do Estado, no uso das atribuições previstas na alínea "a", IV, art. 7º, artigo 10 e dos incisos I e IV, artigo 16-A do Decreto nº 54.276/2009; Considerando a necessidade de formalização de instância de articulação inter-setorial de modo a convergir as ações desenvolvidas pela Unidade do Arquivo Público do Estado para implementação de uma política de gestão, preservação e segurança de documentos, dados e informações digitais, e contribuir para o alcance da meta 13.01 de disponibilização de serviços passíveis de digitalização por meio de plataformas digitais, constante no Programa de Metas do Estado;

The questions about what the digital Humanities are, what their delimitations with respect to traditional or analog Humanities are, what spectrum they cover and how they should be practiced constitute a theoretical field of discussion for decades.

Resumo: O presente texto tem como objetivo apresentar a importância da " redocumentarização do documento de valor histórico ". Procura-se contribuir para o alcance da noção, principalmente no contexto atual, de Humanidades Digitais como um novo campo de atuação dos cientistas sociais. No sentido de exemplificar seu impacto, foi selecionada a experiência do Arquivo Público Mineiro e do Sistema Integrado de Acesso dessa instituição arquivística. A metodologia de levantamento de dados para a estruturação do estudo é a bibliográfica, com entrevistas semiestruturadas. No desenvolvimento da pesquisa, procuramos comprovar os impactos positivos, assim como negativos, da reformatação de acervos, no ofício do historiador. Tem ficado claro que um diálogo mais específico entre os profissionais das áreas focadas é o melhor caminho para amenizar os impactos considerados negativos. As proposições, ora apresentadas, estão embasadas em entrevistas realizadas com historiadores da Universidade Federal de Minas Gerais, as quais compõem a pesquisa de doutoramento. Seu objetivo é demonstrar de forma empírica os fatores que nos chamaram a atenção em relação ao processo de virtualização de acervos de arquivo permanente. Algo demonstrado, mais especificamente, pela importância atribuída pelos historiadores em se ter contato com os elementos e atributos físicos dos documentos, principalmente, nos perfis de pesquisa histórica que focam a materialidade dos objetos produzidos pela humanidade.

In a recent interview with the Chicago Tribune (Trice 2014), while discussing how modern Native Americans have become culturally invisible in the United States, indigenous rapper Frank Waln stated “we’re a people with a past, not of the past.” This is a process he calls “symbolic annihilation.” In many ways, the Gallina invert Waln’s sentence. They were a people of the past but without a past. By purposely removing objects that referenced their place-based past, they removed their recent history to focus more fully on the period of the distant past (Basketmaker II) that was their atavistic ideal. They simultaneously removed themselves from history while wrapping themselves in their own version of the past. For this chapter, then, to reverse the standard archaeological gaze and view the Gallina as active producers and not just recipients of history, I used geosocial networks and architectural patterning to explore potential patterns in the archaeological record through the lens of social movements. The case study was conducted at the community level. The community data were synthesized in a bottom-up, diachronic, and cross-regional inquiry into the use of space and use of markers of place within and between Gallina communities. Thus, the Gallina are viewed as part of a historical continuum instead of merely within a spatially restricted culture area. From this perspective, they become much more than a culturally impoverished group that was pushed into poor resource areas at the margins of more demographically dense, culturally rich groups. Instead, when the non-local ceramics found in some Gallina households are interpreted as remnants of largely forgotten inscribed memory, they become a people with varied histories who chose to reject the northern Southwest’s changing social landscape by systematically removing their place-based connections to that history and then reworking their political and ideological world.
By taking a diachronic and network perspective, the Gallina become a people who chose their way in their world. Specifically, they decided to step out of a cultural and ideological trajectory diametrically opposed to their ideas on how life should be organized. Once socially and historically situated, the Gallina highlands look more like a place of refuge for people who were rebelling against political and religious changes in the northern Southwest than an area populated by simple folk unable to keep pace with their rapidly changing neighbors. The Gallina region suddenly becomes a much more complicated place—a diverse collection of people dedicated to creating a new community at the edges of their previous world, one with clear material connections to antecedent regional groups (see Simpson 2016) but with new architectural and artifactual forms (i.e., tri-notched axes and pointed-bottom vessels). However, they are not a hybrid group like the colonial resistors Homi K. Bhabha (1994) was describing when he redefined hybridity. Instead, as a product of their atavistic movement, they become hybrids through time. By appropriating the past for their own intentions, they become rebels in their present—pioneers of a future history.

Las tecnologías de la comunicación e información (TIC) han cobrado relevancia en la mirada académica sobre la producción cultural. Día a día, usuarios que utilizan las redes sociales a partir de sus dispositivos móviles o computadoras portátiles, generan miles y miles de datos.

Actualizaciones de estado, videos caseros, fotos, ubicaciones geolocalizadas, comentarios en sitios, artículos en la web y el desarrollo de plataformas son dinámicas que se van desplegando en el cotidiano. Todas estas palabras, sentidos, opiniones bajo el formato de publicaciones, dejan una huella en la red, generando datos, información.

La dinámica que transcurre en línea no tiene tiempo. Si bien puede leerse un continuo, no todo lo que sucede en la web, se conjuga en un presente. Muchos de estos usuarios digitalizan y cargan textos, libros, imágenes, fotos, mapas, videos en servidores, poniéndolos a disposición para su  acceso. Todos estos formatos son transformados en bits, conformando granos de arena del vasto mar digital, constituyendo parte del inconmensurable proceso de digitalización.

Los gobiernos digitales y organizaciones no gubernamentales han abierto sus armarios, archivo, cajones (registros, investigaciones y base de datos), sumándose a la Big Data. De esta manera, han aportado a la comunidad web información valiosa para que los usuarios accedan a consultarlos.

Sin embargo, esta situación genera nuevos problemas y preguntas: ¿Quién y cómo se lee la información? ¿Cómo procesar y estructurar los datos a fin de facilitar su abordaje?

En la presente Tesina navegaremos las aguas de las Humanidades Digitales, el incipiente campo académico que intenta comprender cómo aprovechar los fenómenos de la digitalización y producción cultural masiva en la era de la información. Utilizaremos como ejemplo el proyecto http://programascomunicacion.tumblr.com, dónde, a partir de los conceptos y herramientas vinculadas a las Humanidades Digitales, se intenta indagar en la conformación de la propuesta académica de la Carrera de Ciencias de la Comunicación Social de la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires.

Iremos recorriendo y revistando las preguntas que se llevaron adelante, las decisiones alrededor del diseño de una base de datos, las dificultades que se encuentra el investigador al momento de recolectar información en la web, el trabajo sobre herramientas y software de procesamiento/visualización existente  para abordar este tipo de datos, y finalmente los resultados provisorios obtenidos, como así también algunas advertencias sobre el trabajo en las Humanidades Digitales.

El campo de las Humanidades Digitales ha experimentado un amplio crecimiento en los últimos años. Fruto de este desarrollo, el número de fuentes de información relativas a los temas tratados en la disciplina también ha aumentado proporcionalmente. En este trabajo, partiendo de una definición amplia de fuentes de información, se enumeran diferentes recursos de este tipo relacionados con las temáticas que se abordan en la disciplina. La metodología empleada para recuperarlas ha consistido en la búsqueda de los recursos en diferentes bases de datos y páginas web que tienen relación con el campo. La clasificación utilizada para dividirlas ha consistido, por un lado, en una enumeración de fuentes primarias y secundarias de carácter bibliográfico y, por otro, de recursos web accesibles a través de Internet. Se concluye que el número de fuentes de información relativa a las Humanidades Digitales es muy amplio, por lo que el interesado en la disciplina dispone de un gran abanico de recursos que le permiten tener una perspectiva del campo y conocerlo.
/
The field of the Digital Humanities has experienced extensive growth in recent years. As a result of this development, the applied number of sources of information in the discipline has also increased proportionally. This paper, based on a broad definition of information sources, lists different sources of information related to the topics addressed in the discipline. The methodology used to retrieve them has consisted of searching for the resources in different databases and web pages that are related to the field. The classification used to divide them has consisted, on the one hand, of a list of primary and secondary sources of a bibliographic nature and, on the other hand, of web resources accessible through the Internet. It is concluded that the number of sources of information related to Digital Humanities is very wide, so the person interested in the discipline has a wide range of resources that allow him to have a perspective of the field and to get to know it.

Despite ongoing efforts to compile both Andean khipus and their written colonial references, initiatives in this domain have emphasized the benefits of aggregation vis-à-vis preservation and diffusion, largely forgoing opportunities to analyze khipu data in aggregate. This article introduces multivariate statistical analysis to colonial khipu texts, enlisting the aid of a heretofore little-studied source: the Textos Andinos, a compilation of sixteenth-century Spanish transcriptions of Indigenous khipu "readings." The largest syntactically annotated corpus of khipu transcriptions to date is compiled. Textual interpretation informs an exegetical typology of "paper khipus"—a division of the texts into distinguishable categories. The initial typology is expanded using the outcome of its statistical evaluation. Pre-versus postconquest content and the incorporation of currency emerge as the primary distinguishing attributes of khipu transcriptions. The expanded typology in turn enables the assessment of previous hypotheses in the study of paper khipus, responding to criticisms of their generalizability; suggestions of a diminishment in khipu complexity following the Spanish conquest are revisited and corroborated to this effect. A corpus-based study of khipu transcriptions offers a promising inroad to negotiating the highly mediated conditions of their original creation while expanding the study of khipus in the early colonial Andes. The aggregative methodology is proposed to ethnohistorians as an additional strategy to complement and enrich historical interpretation.

La aplicación de los sistemas de información geográfica (sig) tiene una larga tradición en las ciencias naturales y sociales. Durante los últimos años, su aplicación se ha incrementado exponencialmen-
te en la antropología. Sin embargo, los arqueólogos han sido lentos en adoptar métodos de análisis espacial enfocados a examinar datos para los registros arqueológicos. En particular, han ignorado el gran potencial
que tiene aplicar sig y métodos de análisis espacial para explorar colecciones de textos cuyo contenido puede ayudar a responder cuestiones arqueológicas, históricas y literarias. En este artículo presentamos una metodología nueva, llamada análisis geográfico de textos (agt) o Geographical Text Analysis (gta) en inglés, la cual permite analizar las geografías mencionadas en grandes colecciones de documentos (i.e.corpus) de manera semiautomática, así como detectar patrones en la información de los mismos. La metodología utiliza una combinación de técnicas procedentes de varias disciplinas, entre las que se cuentan el procesamiento del lenguaje natural, la lingüística de corpus y los sistemas de información geográfica. A lo largo del texto explicamos el desarrollo de dicha metodología, describiendo nuestra experiencia respecto a su uso en campos de las humanidades como la historia y la literatura, así como sus aplicaciones potenciales en la arqueología.

Em texto merecidamente célebre, “O direito à literatura”, Antonio Candido sublinhou a centralidade do literário na constituição da pólis. Aqui proponho que o desafio presente exige o desenvolvimento de uma nova ideia: o direito à leitura literária, a fim de substituir a ênfase na produção para uma consideração nova do ato de leitura e, sobretudo, de sua recepção. E assim como Candido ampliou ao máximo a noção de literatura, precisamos, num primeiro momento, realizar operação semelhante com a leitura para, num segundo instante, aperfeiçoar o conceito de “leitura literária”.

Este trabajo combina el uso de herramientas digitales y tradicionales para el tratamiento de problemas en los campos de los estudios textuales, la historia de la literatura, los estudios de censura, la historia del libro y la sociología del texto. Se presenta una comparación textual computacional de la Vida de Lazarillo de Tormes (Amberes, 1554) y Lazarillo de Tormes Castigado (Madrid, 1573); sobre sus resultados, se realiza un análisis de la transmisión textual, una evaluación del alcance de la censura e intervención editorial de Juan López de Velasco y una discusión de sus efectos sobre el desarrollo de la picaresca.
PALABRAS CLAVE: Lazarillo, Lazarillo Castigado, Juan López de Velasco, colación digital, censura, trans- misión textual, picaresca, Juxta Commons.

En el año 2008 la profesora de la Universidad de Southampton Alicia Pozo-Gutiérrez llevó a cabo un proyecto de investigación llamado “Tales of Return” (Historias de retorno). Como parte del mismo se recogieron unas 30 horas de testimonios orales  de personas que habían abandonado España, unas durante la niñez como consecuencia de la Guerra Civil (1936-1939) y otras durante las tres décadas siguientes, bajo el régimen dictatorial de Franco. El fruto editorial académico de algunas de estas historias de vida vio la luz en 2012 en forma de libro . Sin embargo, estas narraciones, con su grandeza experiencial y emocional, le hacían sombra a cualquier libro que de ellas se pudiera escribir. Por eso, en la propia Universidad de Southampton se consideró la posibilidad de darles a las entrevistas un uso educativo más radical. De ahí surgió la idea de Kate Borthwick y Ali Dickens, colegas de Alicia en la Universidad de Southampton y especialistas en R.E.A. (Recursos Educativos Abiertos) de digitalizarlas, previa comunicación con los entrevistados, y ponerlas a disposición de educadores y estudiantes para fines de investigación y docencia.  Al tratarse de un trabajo que requería recursos adicionales y que tenía un gran potencial como fuente  de nuevos materiales educativos, se tomó la decisión de crear un equipo con investigadores de otras dos universidades, la Universidad de Leeds y la Universidad de Portsmouth, y solicitar financiación pública. Se seleccionaron estas dos universidades ya que dos profesores de lengua y cultura española de las mismas, Miguel Arrebola (Portsmouth) y el autor de este capítulo (Leeds), habían trabajado previamente en la puesta en marcha del repositorio de R.E.A. (Recursos Educativos Abiertos) para Artes y Humanidades “HumBox” bajo los auspicios de Southampton. Allí coincidieron con educadores del resto del país que participaban en HumBox y adquirieron experiencia notable en el campo de la innovación pedagógica en el ámbito digital. A este proyecto de Historia Oral Digital se le dio el nombre de OpenLIVES (Learning Insights from the Voices of Emigres from Spain).

En el año 2011 OpenLIVES recibió una beca de la agencia británica para tecnología aplicada a la educación JISC (Joint Information Systems Committee) y se convertía así en uno de los proyectos de R.E.A. (Recursos Educativos Abiertos) seleccionados como parte del llamado OER-3 (Digital Capital, Strand A) . El objetivo de este programa estatal era darle vida digital a colecciones de contenidos con alto potencial educativo y crear recursos para el aprendizaje y la enseñanza que pusieran en valor dichos contenidos.

El equipo OpenLIVES se puso en marcha y entre 2011 y 2013 se realizaron los siguientes trabajos como parte del proyecto:

a) Transcripción y digitalización de historias de vida orales procedentes del proyecto “Tales of return” dirigido por Alicia Pozo-Gutierrez;
b) Puesta a disposición de la Comunidad Educativa Global de estas entrevistas en forma de R.E.A. con licencia para uso no comercial de Creative Commons que permitiera derivativos (CC BY-NC-SA) ;
c) Producción de una serie de materiales educativos en línea para la explotación didáctica de esos recursos, reutilizables y reprogramables, en una gran variedad de disciplinas de Humanidades y Ciencias Sociales, más allá de los confines del hispanismo. 

El proyecto OpenLIVES ha generado numerosas ponencias y artículos. En uno de ellos, titulado “Liberación en la Pedagogía Critica OpenLIVES: Empoderamiento y Acción Crítica” , se analizaban los aspectos más destacados de la asignatura “Discovering Spanish Voices Abroad in a Digital World”  de la Universidad de Leeds, que fue una de las aplicaciones pedagógicas del Proyecto OpenLIVES de esta universidad. Tres años más tarde, a modo de continuación, se escribe el presente capítulo con el propósito de abundar en algunos de los argumentos presentados en aquel trabajo y de reiterar la necesidad de nuevas pedagogías en las Humanidades y las Ciencias Sociales basadas en propuestas éticas, políticas y educativas que reivindiquen el papel constitutivo del conocimiento crítico “activo” y “práctico”, de las narrativas orales y de la creatividad de los estudiantes como productores de conocimiento y humanistas digitales.

La presente obra está compuesta por veinticinco capítulos con aportaciones que abordan una amplia variedad de temas en torno a un hilo común: la temática digital como fondo o las metodologías digitales como forma. Un conjunto de aproximaciones que, por la transversalidad de lo digital, se convierten en una fuente de inspiración para desarrollar nuevos análisis que nos permitan entender mejor el mundo en que vivimos. Capítulos que abordan temas de actualidad como el feminismo, la sexualidad, el control social, los problemas geopolíticos, los nuevos derechos y las amenazas digitales, la economía, el turismo, la educación en múltiples formas, museos, archivos, proyectos de digitalización, estudios literarios, arte.

Il lavoro di ricerca condotto in questa Tesi di Dottorato in Scienze Umanistiche e dei Beni Culturali, XXVI ciclo, si configura come una ampia e multidisciplinare analisi del significato e del ruolo che le nuove tecnologie della comunicazione hanno nel campo della valorizzazione digitale del patrimonio culturale. Questo lavoro, infatti, spazia dalla sociologia dei media al marketing culturale, passando per studi di statistica e di economica della cultura, con un vasto corredo di immagini.
Nello specifico, il lavoro della candidata si organizza in quattro parti:
Introduzione: Un’ampia introduzione fa il punto sulla rivoluzione digitale e sul suo impatto sulla comunicazione culturale, attraverso gli sviluppi del Web 2.0.
Parte I: In questa prima sezione della ricerca, strutturata in tre capitoli, la candidata affronta il tema della cultura e delle politiche culturali nell’epoca di Internet.
Capitolo Primo: Attraverso un’ampia documentazione la candidata presenta il mondo di Internet e l’impatto delle nuove tecnologie per la comunicazione sulla cultura. Si analizza, nel dettaglio, la diffusione di Internet, con una particolare attenzione al fenomeno del divario digitale in Italia e in Sicilia, e il suo ruolo nell’evoluzione della comunicazione culturale fra reale e virtuale (fino al concetto di Virtual Heritage). Infine, fra i fenomi correlati all’evoluzione del Web 2.0, si analizzano il nuovo ruolo degli utenti, trasformatisi in produttori e consumatori di cultura, e le forme di partecipazione digitale dell’utenza alla produzione di contenuti culturali.
Capitolo Secondo: L’interesse della candidata si focalizza sulle strategie e sulle politiche culturali di valorizzazione digitale del patrimonio culturale europeo, partendo dalla Strategia di Lisbona per arrivare fino alle più recenti decisioni prese dalla Commissione Europea in merito, rivolgendo una particolare attenzione a più significativi progetti sovranazionali realizzati negli ultimi anni, quali ad es. Europeana.
Capitolo Terzo: L’interesse si rivolge, a questo punto, alle politiche culturali digitali, messe in campo dal Governo Italiano. Nei primi paragrafi, attraverso i dati statistici forniti dalle agenzie statistiche nazionali ed europee, la candidata esamina il grado di diffusione e di penetrazione delle ICT nella popolazione (europea, italiana e siciliana), con un’ampia analisi sul significato economico e sociale del digital divide, analizzando sia le cause (di tipo strutturale ma anche legislative) che le azioni promosse per il superamento di un gap che causa una mancata promozione del patrimonio culturale attraverso Internet e le nuove tecnologie. I dati statistici sono anche alla base dell’indagine sulla penetrazione fra gli Italiani dei dispositivi mobili di comunicazione (mobile devices) e del loro utilizzo soprattutto nel consumo di beni e servizi culturali. Ampio spazio, nell’ambito dell’analisi sulla valorizzazione del patrimonio culturale italiano, viene dato anche al ruolo e significato che il motore di ricerca Google ha sviluppato nel corso degli ultimi anni attravero i suoi molteplici progetti (da Google Art Project in poi). Sempre in questa sede si analizza il progetto di #invasionidigitali 2013, cui la candidata ha preso parte come coordinatrice per la Regione Sicilia (ottenendo fra l’altro il patrocinio dell’Assessorato Regionale dei Beni Culturali e dell’Identità Siciliana), presentandolo come modello di nuove forme bottom up di valorizzazione e di co-creazione di contenuti culturali. Il capitolo si conclude con la presentazione dei risultati della ampia indagine, pubblicata nella monografia La visibilit@ sul web del patrimonio culturale siciliano. Criticità e prospettive attraverso un survey on-line, edita da Maimone nel gennaio 2012, in cui si analizzano le forme di comunicazione culturale in Sicilia attraverso il web e che, attraverso l’utilizzo dei Qr Code, consente di accedere direttamente ai siti web museali analizzati.
Parte II: Questa parte della ricerca si apre con una presentazione delle tecnologie digitali variamente utilizzate nel settore della comunicazione mobile e delle possibilità di interazione che le nuove piattaforme digitali offrono nel campo della comunicazione culturale, con un ampio repertorio di esempi di dispositivi ad applicativi per la fruizione in modalità mobile del patrimonio culturale, sia all’estero che, soprattutto, in Italia.
Capitolo Quarto: Dopo una introduzione sull’interesse degli operatori alle tecnologie per la comunicazione culturale in mobilità, si passano in rassegna le varie tecnologie adottate in questo settore, dalle reti wireless al Bluetooth, al Gps, alle tags RFiD, Qr code e NFC. Di seguito si presenta una panoramica sulle forme di appartenenza digitali ad un territorio, attraverso esempi di digital storytelling attraverso il geosocial tagging anche in modalità mobile. La rassegna di dispositivi tecnologi in uso per la comunicazione culturale in mobilità, dai personal digital assistent (PDA) agli iPod, agli smartphone e ai tablet, apre la strada ad una puntuale analisi, ricca di esempi, di guided tour app relative a musei e biblioteche stranieri e, soprattutto italiani, da quelle realizzate dal Ministero dei Beni Culturali a quelle del Touring. Il capitolo si conclude analizzando l’evoluzione delle applicazioni culturali verso il cosiddetto browsing emozionale e l’adozione di software per Augmented Reality e Bubble Viewer già adottate in Italia.
Capitolo Quinto: Nel quinto capitolo si esaminano le soluzioni multimediali di fruizione mobile in presenza adottate in Sicilia, dalle guide in mp3 a quelle con i Qr Code, le tags RFiD e la tecnologia NFC. L’offerta multimediale di app per la Sicilia è scrupolosamente indagata, dalle app realizzate dalle istituzioni regionali centrali e periferiche fino a quelle, sull’intera regione e sulle singole realtà locali, prodotte da vari operatori turistici.
Parte III: Viene qui presentato un progetto sulla fruizione e valorizzazione digitale di quella porzione del patrimonio culturale catanese, costituita dal Museo Diocesano, dal Duomo e dalle Terme Achilleane, naturalmente vocato a costituire una rete culturale e un attrattore turistico.
Capitolo Sesto: Dopo una introduzione su Catania come “Museo Diffuso”, in quest’ultimo capitolo viene delineato un progetto, che è un work in progress in attesa di finanziamento e, quindi, in corso di realizzazione al Museo Diocesano di Catania: il MuDiCtWifi che prevede, in una sua fase successiva, l’integrazione con SantAgataWifi, il circuito multimediale del patrimonio culturale legato alle festività agatine. Il supporto di questo progetto è WiFiGuide, software che viene largamente presentato nel suo più significativo utilizzo alla Valle dei Templi di Agrigento, dove è attualmente in uso dopo una fase di test. Il progetto MuDiCtWifi è un percorso di guida wireless, multimediale e multilingue, per la fruizione e comunicazione multimediale del circuito culturale e artistico formato dal Museo Diocesano con la Terrazza del Seminario dei Chierici e con la Terrazza di Porta Uzeda, collegati con un sistema wireless con il complesso sotterraneo delle Terme Achilleane e con il Duomo di Catania. Il circuito, che consente al visitatore una fruizione dei contenuti culturali in assolutà libertà e secondo le proprie specifiche esigenze di tempo e di approfondimento, si sviluppa per un totale di 58 punti di interesse, variamente interconnessi fra loro, della cui redazione si è occupata personalmente la candidata. Il progetto prevede, inoltre, l’integrazione con due piattaforme multimediali per il controllo degli accessi e dei feedback, posizionati sul medesimo server di WiFiGuide, in modo da fornire dati statistici aggiornati e in tempo reale sia sugli indicatori di performance del tour multimediale che sui visitatori. Questo sistema sarà in grado di fornire i dati quantitativi e qualitativi per poter effettuare adeguate strategie di marketing culturale.

Censimento e catalogazione su base informatica dei manoscritti medievali presenti sul territorio toscano. La Regione Toscana ha avviato dal 1992 la catalogazione informatizzata dei manoscritti medievali (cioè datati o databili entro l’anno 1500) presenti sul suo territorio, avendo come fine il censimento, la tutela e la valorizzazione del patrimonio manoscritto toscano. Il progetto, che utilizza il software CDS/ISIS con l’applicativo CODEX specificamente studiato, interessa tutte le biblioteche della Toscana, eccetto le seguenti biblioteche statali: a Firenze le biblioteche Marucelliana, Medicea Laurenziana, Nazionale Centrale, Riccardiana; a Pisa la Biblioteca Universitaria. Oltre alle biblioteche sono censite tutte le possibili sedi di conservazione: archivi statali e comunali, biblioteche e archivi capitolari, monasteri, conventi, chiese, seminari vescovili, accademie e analoghe istituzioni culturali, musei. Ove possibile sono censiti anche i manoscritti di proprietà privata.

SOBRE O LIVRO

(...) Há pelo menos dois sentidos em que o pós-digital pode ser compreendido. De um lado, tomando-se o prefixo "pós" no seu significado temporal, "depois de", o pós-digital estaria se referindo a tudo que veio depois da instalação crescente e cada vez mais fina do algoritmos  computacionais em todas as atividades humanas. Esse é um sentido neutro , puramente cronológico.  De outro lado há o sentido crítico: há que se passar a limpo os ganhos e perdas. Eis o que se quer significar pelo "pós-digital". Foi-se o tempo das euforias, aliás, devidamente acompanhadas pelas disforias que, nos seus extremos, preconizavam nostalgicamente o apocalipse. Felizmente, dissipou-se esse tempo de extremismos com respeito ao digital. Agora é hora de enfrentar suas ambivalências, paradoxos e contradições. É justamente isso que tem sido chamado de "pós-digital". (...)
​
O livro contém uma miríade de perspectivas, finas subdivisões prismáticas da arte tecnológica nas suas feições digitais com detalhes específicos da produção que faz uso de dispositivos e recursos de última geração, tais como câmeras kinect, multinteratividade, ciberintervenções, realidade mista e aumentada, modelagem tridimensional, ambientes programáveis, algoritmos complexos, capacetes neurais etc. De outro o lado, o livro é pontilhado de ensaios teóricos e críticos nos quais as novas condições do museu, dos livros de artistas,das artes híbridas, da autoria, dos festivais de arte digital, da cinematografia em versão digital e, last but not least, da materialidade geofísica e geoquímica das mídias são repensadas e enfrentadas à luz dos desafios mais atuais. (...)

do prefácio de Lucia Santaella.