Socialismo

A presente dissertação tem como objetivo analisar a incidência da Federação Anarquista Uruguaia (FAU) nas lutas sociais do Uruguai entre os anos 1968-1973. Fundada em 1956, a FAU se alimentou de uma grande influência de anarquistas como Malatesta e Bakunin, além de inúmeras experiências do movimento operário no país, como foi o caso dos sindicatos autônomos e os grêmios solidários. Posta na clandestinidade junto a outras organizações de esquerda em dezembro de 1967, a FAU seguiu desenvolvendo uma consistente atuação político-social. Nesse período, compreendido pela organização enquanto uma “ditadura constitucional”, ampliou de forma considerável seu raio de influência no movimento sindical e estudantil, conformando uma importante organização de massas, a Resistencia Obrero Estudiantil (ROE) além de impulsionar um campo de agrupações sindicais que sustentavam uma oposição de esquerda à política do Partido Comunista Uruguaio no movimento sindical, a Tendencia Combativa. Também participou ativamente no processo de unificação do movimento sindical, que culmina na conformação da Convención Nacional de Trabajadores (CNT). Além de galgar uma significativa expressão nas lutas de massas, a FAU também desenvolveu um pequeno, embora eficaz, aparato armado, a Organización Popular Revolucionaria 33 Orientales (OPR-33). Apesar de reivindicar expressamente a luta armada como via revolucionária, esta organização não abarcou nas teses do foquismo, que tanto influenciaram organizações no continente, sustentando um projeto de luta armada articulado e e dirigido por uma organização política, com incidência de massas. A luta armada era compreendida, portanto, enquanto uma expressão de auto defesa e impulso das lutas de massas.

Il mito rappresenta [...] la forza sociale e sotterranea di una immensa rivoluzione che minava nel sottosuolo ovunque il mondo antico.

Era comodo procedere quando il Maestro faceva tacere e tremare tutti, regalando miracoli, sanando infermi, risuscitando morti, facendo cadere l'arma dalla mano dell'aggressore.

Gli operai vinceranno se capiranno che nessuno deve venire. L'attesa del Messia ed il culto del genio, spiegabili per Pietro e per Carlyle, sono per un marxista del 1953 solo misere coperture di impotenza.

La Rivoluzione si rialzerà tremenda, ma anonima.

Uma das grandes diferenças do filósofo para o sofista é o apego à verdade. A verdade nesse sentido tem o significado literal de conhecimento, que é um discurso ou explicação comprovável sobre o real, o todo. O sofista não se preocupa com a factualidade de seu discurso, pois este é utilitarista, feito no sentido de gerar ou obter algo. Por exemplo, manipular ou iludir a percepção de uma plateia para retirar benefícios próprios ou para seus associados.

Em termos heraclíticos, nesse caso, o logos humano não tem como critério estar o mais próximo possível de transliterar o logos das coisas, a lógica da própria realidade, da existência em si, ou do objeto de estudo particular em questão. Já o filósofo tem um apego profundo pela factualidade de seu discurso, pois se por definição este é literalmente um amigo do conhecimento, portanto, só pode ser também amigo da verdade. Seu discurso não é feito para manipular ou iludir, posto que a verdade muitas vezes é oposta àquilo que se espera ou se deseja.

Visa, contudo, explicar e descrever a realidade, a existência ou um objeto de estudo em particular. Em termos heraclíticos, nesse caso, o logos humano tem exatamente como critério estar o mais próximo possível de transliterar o logos das coisas, a lógica da própria realidade, da existência em si, ou do objeto de estudo particular em questão. O filósofo pode se enganar, mas diferente do sofista, este não o faz de forma deliberada, mas por erro ou impossibilidade. Essa complicada questão, o "problema do critério da verdade", é o fator central analisado no presente ensaio.

Trabalhadores do Brasil, vivemos em tempos confusos e incertos. O destino sorri para o Brasil de forma bastante enigmática. A guerra na Ucrânia e os ocorridos recentes no leste europeu e seus desdobramentos no sistema internacional e na economia global empurram o Brasil cada vez mais para um ponto de não retorno, cuja estratégia brasileira em política internacional tenta evitar a qualquer custo, sem muito sucesso, diante de uma gigantesca pressão internacional. Neste artigo iremos tratar sobre como tais eventos podem impactar no futuro do Brasil e na qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.

Nel paese ove sarebbe in costruzione l'economia socialista non solo dunque esistono i rubli, coi quali il salario dei lavoratori viene pagato, ma esiste anche il risparmio sul salario, il deposito di esso nelle casse statali o nelle banche, la possibilità di investire l'accumulato risparmio in titoli fruttifero, da cui ogni sei mesi la salda mano dell'operaio, come quella delle vecchie signore che si affollano nei saloni delle banche, taglierà esitante la "cedola" dell'interesse, il borghesissimo "coupon". E con tutto ciò esiste del pari il pieno diritto di negoziare i titoli, venderli e comprarli, accumulare in quantità illimitata, e passare da stakhanovista a fannullonissimo "rentier".

Il saggio fornisce spunti e chiavi di lettura su due figure fondamentali della stampa satirica in Italia, Gabriele Galantara e Giuseppe Scalarini, i più importanti disegnatori politici dell’Italia tra fine Ottocento e avvio del Novecento. In parallelo, uno sguardo sul sodale di Galantara, il giornalista Guido Podrecca, con la traiettoria politica che lo portò dalle comuni posizioni socialiste all’irreparabile frattura ideale e personale. Di Galantara e Scalarini si esaminano anche le relazioni con le vicende dei giornali e periodici di riferimento, L’Asino e l’Avanti!. I due disegnatori sono protagonisti di una vera e propria lotta delle idee, per l’emancipazione sociale delle classi più umili. Vignette e iconografia diffondono tra grandi masse popolari, allora poco o punto alfabetizzate, elementi di immediata percezione ai fini della maturazione politica e della crescita culturale.

La Revolución Rusa fue uno de los procesos más trascendentales de la historia contemporánea, cuya presencia, al decir del historiador Eric Hobsbawm, marcó el inicio y el final del corto siglo XX. En este trabajo se reconstruyen algunos de los acontecimientos más importantes que antecedieron a la revolución bolchevique, se abordan las tensiones que caracterizaron al doble poder durante el año 1917 entre las revoluciones de febrero y octubre, y se da cuenta de algunos de los aspectos más relevantes que planteó el nuevo proyecto socialista.

Explicação e comentário sobre o segundo capítulo do livro "A arte da guerra", de Sun Tzu.

O general e teórico Sun Tzu, inicia o segundo capítulo de sua "Magnum opus", conhecida em Português como "A arte da guerra", aludindo aos enormes custos da manutenção de uma guerra.

Com isso, como veremos no presente texto, Sun Tzu começa a trabalhar uma noção que parece ser central ao capítulo e obra:

Em termos gerais, ou seja, não necessariamente monetários, quanto custa a guerra, sobretudo as mais longas?

Cuba atraviesa desde hace ya varios años, un proceso de apertura económica a nuevas formas de gestión y propiedad, de las cuales-se dice-que buscan reforzar y mejorar el proceso de construcción del socialismo cubano. Entre ellas, una de las que más ha ocupado el centro del debate es la propiedad privada, y dentro de esta, específicamente la pequeña propiedad privada 1 que ha logrado, adquirir cierto peso en nuestra economía y hecho aparecer los gérmenes de una nueva clase social: la pequeña burguesía. Tal sector emergente ha recibido la resistencia de la mentalidad de no pocos revolucionarios, y de seguro también preocupa a más de un hacedor de políticas domésticas. Se puede advertir la presencia de un viejo mito de la tradición marxista soviética: el miedo a la propiedad privada. Según la doctrina, esta engendra al capitalismo, lo opuesto al socialismo que se pretende construir. Sin embargo, "…nadie puede repudiar impunemente la dialéctica", sentenció la profesora y marxista cubana María del Pilar Díaz Castañón (Díaz Castañón, 2010, pág. 103) 2. Es por eso, que tales aseveraciones, esas que hacen de la pequeña y naciente propiedad privada en Cuba, y la pequeña burguesía que la representa, una supuesta causa de retorno al capitalismo, no pueden quedar impunes. Ante ello, el 1 Esta ha aparecido bajo la figura legal del trabajo por cuenta propia, pero en el mismo momento en que esta contrata fuerza de trabajo, se convierte en propiedad privada capitalista, según lo expuesto por Marx en el capítulo XIV del Capital tomo I: La llamada acumulación originaria. 2 Válido que antes, también lo había dicho Hegel.

Resumen: el objetivo de este artículo es relacionar las propuestas de José Carlos Mariátegui y la del Buen Vivir en la búsqueda de la confluencia de caminos de superación del capitalismo en América Latina tanto en lo político como en lo epistémico. Se examinan las características del Socialismo Indoamericano de Mariátegui y su relación con la praxis indígena; el sujeto epistémico-político de esta construcción; la importancia de la subjetividad y la espiritualidad en estas propuestas y un esbozo de una agenda posible de diálogo entre el marxismo y los movimientos indígenas en la línea de lo propuesto por el Amauta. Se establece un diálogo entre los elementos de un trabajo de campo realizado con el movimiento indígena ecuatoriano y material bibliográfico de Mariátegui y sus intérpretes. Se concluye resaltando la confluencia de ambas propuestas y su potencialidad para enriquecer el análisis de la realidad latinoamericana y alimentar propuestas políticas liberadoras. PalabRas clave: Mariátegui; Socialismo indoamericano; Buen Vivir; Búsqueda epistémico-política; Movimientos indígenas; marxismo. abstRact: The object of this work is to relate the proposals of José Carlos Mariátegui and that of Good Living in the search for the confluence of ways of overcoming capitalism in Latin America, both politically and epistemically. I present the characteristics of Mariátegui's Indo-American Socialism and its relationship with indigenous praxis; the epistemic-political subject of this construction; the importance of subjectivity and spirituality in these proposals and an outline of a possible agenda for dialogue between Marxism and indigenous movements along the lines proposed by Amauta. For the construction of the work I establish a dialogue between elements of a field work carried out with the Ecuadorian Indigenous Movement and bibliographic material of Mariátegui and his interpreters. I conclude by highlighting the confluence of both proposals and their potential to enrich the analysis of the Latin American reality and feed liberating political proposals.

Il lettore non cada in equivoco: benchè il titolo di questo saggio sia alquanto puntuto, on di velenoso pamphlet si tratta, ma di libro ragionato, riflettuto, che non indulge mai al gusto invasato della provocazione e che sempre, al contrario, muove rilievi ed appunti all'"anomalo" liberalismo di Hayek derivandoli da uno studio minuzioso dei suoi testi, scomposti e frugali anche nei loro più appartati diverticoli. Il tutto, peraltro, dispiegato senza torbide tortuosità, senza burbanze erudite e con il piglio di una conversazione diretta, immediata, che coinvolge il lettore e fin da subito lo rende partecipe di questa analisi critica. Che poi, in fondo, è l'analisi che si conviene ad un "grande" come Hayek non già per abbassarlo ma per intenderlo meglio.

Resumen: El artículo analiza la ascensión y crisis del chavismo a partir de sus ideas y principales conceptos políticos. Asume centralidad la historia reciente del desarrollo y apropiación oficial del concepto de “bolivarianismo”. Adicionalmente, se presenta cómo el concepto secundario de “socialismo del siglo XXI” emergió en el contexto venezolano, en tensa relación con la anterior noción de bolivarianismo; y cómo la noción de democracia fue articulada de manera muy particular con esos conceptos. Se propone como hipótesis que esa apropiación
forma parte de una tradición ya larga de las izquierdas en las periferias, que buscan nacionalizarse y presentarse como parte de una historia nacional que para ellas tendría en su origen pretensos elementos igualitaristas, progresistas, revolucionarios. Esas allegadas tradiciones enmarcadas en el pasado local, en lo “propio”, podrían según ellas servir de base para la proyección de una sociedad distinta en el futuro.

Moins connue, l'oeuvre en prose de la grande poétesse argentino-suisse n'est pas moins intéressante. Son engagement social et politique flministe et socialiste s'y manifeste plus explicitement. En particulier son théâtre et tout spécialement son théâtre éducatif pour les enfants. D'autre part, elle a rédigé durant sa vie des centaines de chroniques journalistiques au regard ironique et critique sur les conduites des hommes comme des femmes et la société conformiste de son temps.

Introducción Partimos de la opinión de que lo que inició el 20 de noviembre de 1910 fue una revolución. Consideramos que fue una revolución porque fue un proceso que, aunque mantuvo continuidades con el antiguo régimen, cambió de manera sensible-y en ocasiones abrupta-la fisionomía política, económica y social de México. Uno de esos cambios fue en el ámbito educativo, el cual vio nacer un nuevo artículo constitucional para dictar su naturaleza (el Art. 3° promulgado en la constitución de 1917) y la creación de una institución para encargarse de dicho dictado (la Secretaría de Educación Pública creada en 1921). Aquí abordamos una pequeña parte de los cambios que sufrió la educación: los contenidos y prácticas antirreligiosas con los que se le facultó en el estado de Sonora durante la década de 1930. Dicho carácter antirreligioso de la educación estuvo estrechamente ligado a la complicada relación Iglesia-Estado, que alcanzó su punto más difícil durante el conflicto cristero (1926-1929), y la reforma al Art. 3° Constitucional realizada en 1934, que implantó el programa educativo socialista. El tema del conflicto religioso en la posrevolución ha sido muy explotado, ahí podemos ubicar el trabajo de autores mencionar unos pocos. También abundan los estudios sobre la educación socialista (ligado al tema antirreligioso) y sus aristas en las distintas regiones del país. Ahí encontramos a autores como Miguel Gutiérrez con su trabajo sobre la educación socialista en Michoacán (2011), Lourdes Cueva y el caso de Sinaloa (2001), Julio César Gallegos con el caso de Coahuila (1998) o el trabajo de Victoria Lerner (1979), un clásico obligado.

La polvorosa teoría marxista, de vez en cuando, renace en auges temporales; pues retrotrae el quehacer intelectual de
la búsqueda de cuestionamientos teóricos y en menor medida genera la disputa de la praxis de su vanguardia en lo contemporáneo ante hechos puntuales; ya sean estos de índole social, económica, histórica, cultural o política. Determinado por ese vaivén estructural de la teoría y la praxis, cabe destacar el rol del Estado como una institución articuladora, la cual magnifica lo político y la política.
Sin embargo, para el socialista, marxista y practicante marxiano es relevante reconocer las engorrosas restricciones teóricas e ideológicas superpuestas al uso del
concepto de Estado desde Karl Marx hasta el auge de sus ideas en el Socialismo Moderno del siglo XX.

Este prólogo tiene como objeto de estudio la correspondencia escrita por Juan Domingo Perón a lo largo de 1967, la mayor parte proveniente del archivo Hoover de la Universidad de Stanford. El propósito del trabajo es glosar, comentar y contextualizar las cartas a la luz de una coyuntura marcada por la dispersión del peronismo, la lenta reactivación de la protesta política y social, y la peronización de sectores juveniles de clase media durante la dictadura del general Juan Carlos Onganía. La crisis de la dirigencia sindical cercana al gobierno y la fragmentación de la oposición al régimen militar, fue el difícil escenario en el que Perón desarrolló una febril labor epistolar para reorganizar el movimento peronista y articular un amplio frente antidictatorial, objetivos que recorren la mayor parte de su correspondencia en 1967. Las cartas redactadas por Perón integraban una forma del discurso político que se articuló en las excepcionales condiciones del exilio, donde el líder justicialista estaba resignado a seguir los acontecimientos desde lejos, y debía posicionarse frente a hechos consumados. La ponencia se divide en cinco partes: la primera aborda los intentos de unificar al peronismo contra la dictadura, la segunda analiza las recomendaciones de Perón sobre el arte de la conducción, la tercera estudia los conceptos de traición, infiltración y sinarquía, la cuarta se enfoca en la relación entre revolución y violencia, y la quinta reflexiona sobre la incorporación al vocabulario peroniano de términos como socialismo nacional y tercer mundo.

Peeling the Onion. A Look Backwards on National Bolshevism in the 1900s.
This article aims at analyzing the problematic trajectory of National Bolshevism, an “oxymoronic” provocative political concept, born and developed throughout the Twentieth Century. Such concept appears
in several different contexts, employed more or less legitimately. This article will attempt to outline a kind of conceptual mapping, located in clear historical as well as geographic coordinates (Germany, France, Soviet Union, Russia and some short mentions to Italy) through an
accurate historiographical overview and an extensive examination of the press of that period. This mapping will identify some of the circumstances, in which the National Bolshevik thought emerges as a part of the broader history of exchanges and intertwining between the ideas of Socialism and Nation.

Resumen Este trabajo tiene como objetivo presentar la investigación conducida durante algunos años por el autor y que culminó con la publicación del libro Bandera Negra: rediscutiendo el anarquismo (Editorial Prismas, Brasil, 2014, 346 pp.). El libro parte de un proceso colectivo de investigación global del anarquismo que viene siendo conducido por investigadores de distintas partes del mundo en el seno del Instituto de Teoría e Historia Anarquista (ITHA) y tiene como objetivo general responder con profundidad qué es el anarquismo. Se parte de un balance crítico de los estudios de referencia más influyentes sobre el tema en castellano, portugués, inglés y francés, discurriendo sobre sus virtudes pero, principalmente, identificando sus problemas, limitaciones y omisiones. Se constata que tales estudios no responden adecuadamente a la pregunta formulada y sostienen una cantidad innumerable de tesis sin ningún fundamento histórico, que continúan siendo repetidas hoy en día. Bandera Negra propone entonces un nuevo abordaje teórico-metodológico para los estudios del anarquismo: define aspectos comunes a autores y episodios, permitiendo conceptuar esta ideología y diferenciarla de otras; identifica continuidades y permanencias a largo plazo; actualiza categorías analíticas para dar cuenta del fenómeno; toma como base la historia del anarquismo desde la Asociación Internacional de los Trabajadores hasta el presente, en los cinco continentes; utiliza elementos de la nueva historia del trabajo y de la historia global del trabajo; abarca la totalidad e interdependencia entre teoría e historia, pensamiento y acción, autores y episodios, forma y contenido, anarquismo y luchas sociales, críticas y propuestas; enfatiza en la relevancia de los estudios comparativos. Además de esto, el libro basa en la revisión de la producción escrita de más de 80 autores / organizaciones anarquistas y en la historia global del anarquismo en sus casi 150 años de existencia y presenta una redefinición del anarquismo, que es complementada con la exposición de sus principales debates históricos y sus grandes corrientes. Entre otras tesis, el sostiene que el anarquismo es un tipo de socialismo revolucionario que posee una inmensa e influyente historia entre todos los tipos de trabajadores, tanto de los campos como de las ciudades. El libro plantea en esta historia un conjunto de diez principios político-ideológicos que se explican mediante tres ejes (crítica a la dominación, defensa de la autogestión y estrategia fundamental) y permiten constatar una coherencia ideológica entre los anarquistas. A pesar de esto, tres grandes cuestiones estratégicas vienen dividiendo a los anarquistas: organización, reformas y violencia, en torno a las cuales se propone una redefinición de las corrientes anarquistas. Bandera Negra no solo contrapone muchas de las tesis de los estudios de referencia, sino que presenta nuevos elementos para comprender la teoría y la historia anarquista en perspectiva global. Palabras clave: anarquismo, sindicalismo revolucionario, anarco-sindicalismo, teoría/filosofía política anarquista, Bandera Negra

(promoción del libro que aparecerá en Septiembre de 2017 en todas las librerías)

¿Qué causas históricas han llevado a que buena parte de la izquierda española asocie la idea de España con el franquismo, rechazando por tanto el asociarse con dicha idea, e incluso con defender la nación española como proyecto de izquierdas? La respuesta a esta pregunta conlleva realizar un análisis tanto de la Historia de España como de los avatares que el marxismo ha sufrido desde su entrada en el país en el último tercio del siglo XIX hasta nuestros días. Este libro sostiene que el rechazo de gran parte de la izquierda hacia la idea de España tiene que ver con la nula existencia de un marxismo propiamente español y, por extensión, en es-pañol. Y la ausencia histórica de un marxismo español, que tiene causas históricas muy concretas, explica por qué la cuestión nacional española no se ha resuelto desde las izquierdas, particularmente las de raíz mar-xista, que han acabado derivando hacia derroteros federalistas, confederalistas, plurinacionales o directamente independentistas que no tienen conexión alguna ni con la doctrina de Marx sobre el Estado y la nación, ni con los desa rrollos posteriores, inspirados en él, de Engels, Lenin y Stalin. Los textos de estos autores, junto a los de Rosa Luxemburg, fueron traducidos muy tardíamente, cuando la asociación de la idea de España con Franco estaba ya consolidada. El marxismo y la cuestión nacional española analiza las causas históricas que han impedido la construcción del marxismo español, la resolución de la cuestión nacional española desde el marxis mo y la asociación entre la idea de España y el franquismo. Pero también ofrece a los lectores la au-téntica doctrina marxista-leninista sobre la nación, en base a los autores ya mencionados y a sus textos más importantes sobre este asunto, incluidos los de Marx y Engels sobre España. Y aporta, también, caminos po-líticos prácticos que ayudarían al marxismo español a actuar de cara al futuro en torno a una nación, España, a la que no debería rechazar sino apropiarse. Santiago Armesilla (Madrid, 1982) es politólogo y economista. Inves ti ga dor del Euro-Mediterranean Uni ver sity Institute (EMUI), de la Fun dación de Investigaciones Marxistas (FIM) y de la Red Española de Estudios del De sarrollo (REEDES). Militante del Par tido Comu-nist a de España, ha par ticipado en diversos movimientos sociales a nivel nacional e interna cio nal, y co labora con diversas instituciones académicas españolas y ex tranje ras. Es autor del libro Trabajo, utili dad y verdad (Maia, 2015).

História da Greve Geral de 1919 na Bahia no contexto das tensões conjunturais da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e do imediato pós-guerra. Perfil da classe operária de Salvador e sua relação com a estrutura social da capital baiana, analisando o peso dos operários fabris e demais setores produtivos na sociedade, sua composição em termos sociais, de gênero e nacionalidade. Análise dos principais elementos de tensões conjunturais subjacentes à greve geral de junho de 1919, reconstituindo a crise econômica que se abriu a partir de 1913, se aprofundou no decorrer da Primeira Guerra Mundial e encontrou seu momento mais agudo nos anos de 1918-1919. Descrição dos problemas ligados à carestia, escassez e especulação, enfatizando as mudanças ocorridas quando a contestação popular transitou da esfera do consumo para a da produção, aprofundando a discussão acerca dos problemas relativos à crise na indústria, particularmente nos setores têxtil, de calçados, de chapéus e da construção civil, tentando perceber os efeitos desta crise sobre as condições de vida e de trabalho do operariado. Quadro da greve geral de junho de 1919, descrevendo-a sob ponto de vista diacrônico (em suas origens, dinâmica, expansão e refluxo), explicitando a relação entre a greve e a conjuntura. Diferenças entre as reivindicações de 1919, muito especialmente a jornada de 8 horas, a abolição do trabalho infantil e a isonomia salarial entre homens e mulheres, e as que antecederam a greve geral, quando o operariado se debatia em movimentos isolados por fábrica ou oficina, reivindicando o pagamento de salários atrasados ou quando muito a reposição de perdas salariais. Análise sumária dos desdobramentos da greve geral no campo da organização política e sindical da classe operária, indicando a mudança qualitativa no nível de politização do movimento operário baiano a partir de 1919.

In what follows, we are concerned to present the main features of socialism, both as a critique of capitalism, and as a proposal for its replacement. Our focus is predominantly on literature written within a philosophical idiom, focusing in particular on philosophical writing on socialism produced during the past forty-or-so years. Furthermore, our discussion concentrates on the normative contrast between socialism and capitalism as economic systems. Both socialism and capitalism grant workers legal control of their labor power, but socialism, unlike capitalism, requires that the bulk of the means of production workers use to yield goods and services be under the effective control of workers themselves, rather than in the hands of the members of a different, capitalist class under whose direction they must toil. As we will explain below, this contrast has been articulated further in different ways, and socialists have not only made distinctive claims regarding economic organization but also regarding the processes of transformation fulfilling them and the principles and ideals orienting their justification (including, as we will see, certain understandings of freedom, equality, solidarity, and democracy).

In the spring/summer 2017 edition of Our Schools/Our Selves, most of the articles are related to the resistance by the Nova Scotia teachers to the repressive liberal government of Stephen McNeil. Brian Forbes' article " The Assault on Teachers' Collective Bargaining Rights in Nova Scotia, " for instance, outlines how this government passed legislation that restricted the capacity of public sector unions to negotiate with their employer—the government of Stephen McNeil. The purpose of this article, though, is not to review the articles in the journal. Rather, it is to point out and criticize the hidden standard that is uncritically assumed by most of the authors of articles in the journal. To that end, a summary of some of Forbes' description of teachers' points of resistance to the high-handed methods of the McNeil government is provided in the first section. The purpose of this summary, however, is to provide the background for a critique of the implicit assumption by Forbes (and many of the other authors of the spring/summer edition) that the typical model of collective bargaining and the corresponding collective agreements constitute something that is fair or just to the members of the contract. That critique is first found in the second section of the article. Jane McAlevey's alternative approach to collective bargaining (only briefly referred to by Ben Sichel, (2017) in his article, " Teachers Unions Can Win: Let's Get to Work ") is described, and it is argued that her alternative model is superior to the typical model implicitly advocated by most of the authors. On the other hand, since McAlvey's approach also has its limitations-given the context of a class of employers-her approach is in turn criticized for assuming that a collective agreement ratified using her approach is somehow fair or just. Such a critique is found in the third section, and has both a practical aspect and a theoretical aspect to it.

Le origini dello Stato Totalitario vanno ricercate dalla dicotomia tra potere secolare e potere spirituale nella società cristiana. Lo Stato Totalitario supera questa dicotomia per mezzo dell'ideologia socialista che viene sostituita alla fede cristiana. Evoluzione verso il politicamente corretto.

El debate de las izquierdas antes de 1917. Revolución Industrial y mundo obrero.
Rasgos generales.
Los socialistas románticos: utopistas, filántropos y activistas.
La propuesta dialéctica de Karl Marx (1818-1883).
Las disputas entre anarquistas y marxistas.
La vía británica: del cartismo a los fabianos.
El pensamiento socialista tras la muerte de Marx.
El gran debate revisionista:  Bernstein / Lenin / Rosa Luxemburgo.

La trama de recuperación mariateguiana quizá encuentre su capítulo más importante en el exilio latinoamericano en México de finales de los años setenta. Prolongando su larga tradición como receptor de desterrados políticos –en la que destaca el exilio español y el de León Trotsky, ambos en los años treinta-, el país azteca se transformará en una plaza privilegiada para el exilio intelectual, la investigación y el pensamiento crítico. Allí, la forma de leer a Mariátegui tomará nuevos caminos cuando la intelectualidad de izquierdas de la región lo redescubra como el pensador marxista que podía guiar la reconstrucción de esta corriente en su extrema diversidad nacional. José Aricó, Oscar Terán y René Zavaleta Mercado fueron algunos de los nombres que se lanzaron a la aventura mariateguiana. A través de ellos, la sentencia que reclamaba “peruanizar al Perú” deviene consigna insigne, y el problema teórico de la nación se transforma en clave de lectura de su obra. Ese mismo problema que lo había convertido en un pensador maldito para sus contemporáneos, lo devolvía, a cincuenta años de su muerte, al centro de la escena.