O Brasil tem em média 9 milhões de micro, pequenas e médias empresas. Este seguimento no mercado doméstico representa a maior parte das atividades comerciais no primeiro, segundo e terceiro setor da economia. O alto volume de micro,...
moreO Brasil tem em média 9 milhões de micro, pequenas e médias empresas. Este seguimento no mercado doméstico representa a maior parte das atividades comerciais no primeiro, segundo e terceiro setor da economia. O alto volume de micro, pequenas e medias empresas e novos registros de suas atividades comerciais, cresce anualmente. No ano de 2017 registrou-se próximo a 200 mil novas empresas nos 26 Estados e Distrito Federal, na República Federativa do Brasil. O ano de 2018 o volume de registro tende ao crescimento. Tal como nos anos anteriores. Em curioso sistema descompensado de freios e contrapesos está, também, o alto índice de micro, pequenas e médias empresas que entram em procedimento de recuperação extrajudicial ou processo judicial de recuperação nos primeiros 6 anos de atividades comercial. Nos 2 primeiros anos de atividade da pessoa jurídica o índice de falência é assustador para qualquer mercado em desenvolvimento que pretende o crescimento. É certo que a causa do grande volume de registro de novas empresas e a causa do grande volume de falência de micro, pequenas e medias empresas é identificável. Quanto ao grande volume de registros de novas empresas, entre fatores e variáveis identificáveis, está o desequilíbrio na economia do Estado. Do ano de 2002 até 2017, na República Federativa do Brasil, é observável flutuação no índice de desenvolvimento da indústria e comércio e na atividade laboral formal. Verifica-se, a evidência, que o número de registro de novas micros, pequenas e médias empresas é proporcional ao número de desempregados. Obviamente, se o indivíduo está desempregado, é natural que tenda a promover, para si e para seus pares, meio de subsistência. Outro modo, sem que haja emprego formal, não há. Salvo aventurar-se como empreendedor a registrar sua atividade mercantil.
Quanto ao volume de falência, obviamente, é a ausência de capacidade técnica e ausência de informação precisa e clara aos empreendedores na gestão de empresas com até 6 anos de atividades mercantil. Quanto ao crescente número de novos registros de pequenas e médias empresas, obviamente, é a ausência de plano de negócio efetivo, padronizado, executável como tal. Um plano jurídico-administrativo preventivo. Esses elementos inexistem no acervo de toda empresa que sofre procedimento de recuperação para não falência. Se existisse e fosse efetivo, então não haveria recuperação judicial. Se a empresa entra em procedimento de recuperação há equívoco na gestão. Ainda que o problema seja motivado por administração política do Estado. Quanto ao volume de falência, obviamente, e não menos importante, está a ausência de capacidade financeira da micro, pequena e média empresa com até 6 anos de atividade mercantil. A micro, pequena e média empresa faltam dinheiro, investimento, conhecimento, informação técnica de qualidade e honesta com pouca ou nenhuma margem de erro. Dentre os fatores e variáveis que contribuem para o sucesso ou falência das empresas com até 6 anos de atividade está o suporte financeiro. É necessário dinheiro, investimento, para registrar e manter a atividade operacional da empresa. No desenvolvimento do plano de negócio o empreendedor determina o valor monetário necessário para registrar e manter o empreendimento. Se a empresa tem problema financeiro nos 6 primeiros anos de atividade, então é indício de equivocado plano de negócio financeiro, investimento e de gestão da pessoa jurídica. Nesse artigo nós observamos os modelos de negócio com plano de captação de recursos para micro, pequena e média empresa no Brasil, América Latina. Do que observamos nós relatamos sobre Abertura de Capital para pequenas e médias empresas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (BOVESPA) como modelo de negócio para captação de investimentos e relacionamos com outros investimentos, também, como modelo de negócio para captação de investimentos para a pessoa jurídica.
Essas observações são fontes de conteúdo confiável para formar base para integrar a tecnologia blockchain a captação de investimentos, público ou privado, tal como abertura de capital e oferta pública em bolsa de valores e outros modelos de investimento, comum ao empreendedor e ao sistema monetário no Brasil.