Américas
Paraguai
-
Ranking 2023
103/ 180
Nota: 55,96
Indicador político
78
57.06
Indicador econômico
117
42.16
Indicador legislativo
56
70.85
Indicador social
94
61.25
Indicador de segurança
129
48.51
Ranking 2022
96/ 180
Nota: 58,36
Indicador político
98
54.24
Indicador econômico
147
31.12
Indicador legislativo
53
75.44
Indicador social
104
65.00
Indicador de segurança
93
65.99

As ameaças e agressões contra jornalistas e rádios comunitárias são frequentes no Paraguai e, em alguns casos, podem escalar para o assassinato. Organizações criminosas e autoridades locais muitas vezes estão por trás desses ataques e se beneficiam de um forte clima de impunidade.

Cenário midiático

Apesar da recente expansão da mídia online, o cenário midiático do Paraguai está altamente concentrado em três grandes grupos (Vierci, Albavisión e Cartes). A mídia comunitária ainda luta para sobreviver. Os principais jornais do país são ABC Color, La Nación e Última Hora.

Contexto político

A eleição presidencial de 22 de abril de 2018 terminou com a vitória de Mario Abdo Benítez, do partido Colorado, que está no poder desde 1947 (com exceção do período 2008-2013), mas atualmente está enfraquecido e dividido. Na esfera local, a classe política está na origem dos frequentes ataques contra a imprensa crítica.

Quadro jurídico

As leis e a Constituição paraguaias garantem o livre exercício do jornalismo. Os meios de comunicação alternativos e digitais podem se desenvolver em um ambiente favorável, e a transparência e o acesso à informação são garantidos pela Lei n° 5.282/14.

Contexto económico

Embora esteja entre os países mais pobres da América do Sul, o Paraguai experimentou um crescimento alto e contínuo na última década e está entre as economias mais abertas da região do Mercosul. A economia paraguaia se baseia, em grande medida, no setor agroindustrial, na economia informal e no comércio com o Brasil e a Argentina.

Segurança

A região de fronteira com o Brasil e a Argentina, assolada pelo narcotráfico e pela corrupção, é particularmente perigosa. Os jornalistas que realizam trabalho investigativo nessa região às vezes pagam com a própria vida, como foi o caso do brasileiro Léo Veras, assassinado em fevereiro de 2020, e de Humberto Andrés Coronel Godoy, morto em 6 de setembro de 2022. Ambos foram assassinados em Pedro Juan Caballero, cidade que fica na fronteira com o Brasil e é um importante centro regional de narcotráfico. Durante a cobertura de manifestações, é comum que os jornalistas sejam alvo de violência. Os abusos cometidos contra profissionais da mídia permanecem, na maioria dos casos, impunes.